EQUATORIAL – REDE CELPA – PARÁ
COMO pode uma empresa de
energia, do porte da citada, com ações listadas no IBOVESPA, BOLSA DE NOVA
YORK, CHICAGO, CHINA, TÓQUIO, e o
escambau, inclusive com a responsabilidade estatutária de se submeter aos
ditames do Novo Mercado, ROUBAR DESCARADAMENTE dos isolados e desprotegidos habitantes
do estado do Pará.
Há evidencias que esta
empresa nao esta repassando devidamente as prefeituras paraenses as taxas
de iluminação publica, cobradas nas contas de energia.
LADROAGEM.
ROUBO, FALTA DE CONFIANÇA. GOLPE DA MEDIÇÃO. Vocês verão a seguir as provas
cabais de nossas afirmações. Todos estes proprietários, nacionais e
estrangeiros, se tornam cúmplices do gestor da Rede Celpa. Ao adquiri-la e não
alterar os procedimentos que a fizeram naufragar, apenas prolongam a agonia de
todos nos, usuários e clientes! São cúmplices num golpe baixo contra a
população.
A atendente
da loja de Parauapebas, sul do Pará, justifica, certamente treinada para ser
linha de frente da quadrilha: os impostos são altos, é culpa do governo.
Lançamos todo o reajuste de uma única vez. O acordo da Presidenta Dilma com as
concessionárias foi válido apenas para um mês e outras sandices mais, num esforço
miserável para enganar as pessoas, todos nos usuários e clientes de uma empresa
monopolista, sem alternativas de escolha, um monopólio miserável e autoritário.
A tal mocinha, vitima também, não sabe que os rapazes da leitura mensal dos
relógios, estão autorizados a majorar sem o devido consumo, os watts em cada
residência dos incautos consumidores. Legitimados por um governo que se diz
popular, as grandes concessionários, se esbaldam em sacanear,
onerar, punir e roubar da população. Um Eike Batista por dia. Quando o
mercado global, olhar com mais atenção e responsabilidade para a real
saúde dos serviços básicos e de infraestrutura do Brasil, vão se arrepender de
colocar tanto dinheiro em mãos de autoridades irresponsáveis e incompetentes. O
assalto a população não encontra paralelo neste mundo.
Ficamos
estarrecidos, comparem os números abaixo:
MEDIA DE
CONSUMO MENSAL (últimos 3 meses, em kWh) = 566+1000+530 = 698,66 e não os
1203 da concessionária. Então não se cabe nenhuma discussão de consumo real?
Quem faz as medições? Aqui em Parauapebas é a empresa DINAMO. Funcionários a
pés ou de bicicleta, autoritários e destreinados, ou com o treinamento
para meter a mão: se observarem o quadro 3 podem perceber uma perigosa
tendência: a cada três meses, dobra-se o registro do consumo das unidades. Se
assim for, podemos esperar um salto de 50% no consumo para este mês de dezembro.
E será uma sacanagem, porque desligamos 60% dos aparelhos que consomem energia
elétrica. Nosso consumo caiu, estamos abaixo da media de consumo. Então, nosso
plano é, ao receber a conta, voltar ao relógio e conferir. Se estiver manipulado,
vamos chamar a policia de imediato, fazendo a ocorrência de furto qualificado
contra o funcionário leiturista e a concessionária. E não vamos negociar.
HISTORICO
DA REDE CELPA NO PARÁ
Acompanhe aqui toda a fofoca na época da aquisição da Rede Celpa
Equatorial compra 61,37% da Celpa por R$ 1
EQUIPE
AE – Agencia Estado
SÃO
PAULO – A Equatorial Energia comunicou nesta terça-feira (25) que celebrou hoje
contrato de compra e venda de ações com a Centrais Elétricas do Pará (Celpa).
Por meio do contrato, uma vez verificadas determinadas condições precedentes, a
Equatorial se comprometeu a adquirir, pelo valor total de R$ 1, 39,179 milhões
de ações de emissão da Celpa, sendo 38,717 milhões de ações ordinárias e
461.917 ações preferenciais. O montante total corresponde a uma participação de
65,18% do capital votante e 61,37% do capital social total da Celpa.
O preço total de aquisição se deve ao fato de a Celpa encontrar-se em processo de recuperação judicial. O plano de recuperação da empresa foi aprovado em assembléia geral de credores realizada em 1º de setembro de 2012 e homologado na mesma data. O plano contempla uma proposta para equacionamento do passivo operacional e financeiro da Celpa, bem como a aquisição, por um investidor, do controle da empresa.
O preço total de aquisição se deve ao fato de a Celpa encontrar-se em processo de recuperação judicial. O plano de recuperação da empresa foi aprovado em assembléia geral de credores realizada em 1º de setembro de 2012 e homologado na mesma data. O plano contempla uma proposta para equacionamento do passivo operacional e financeiro da Celpa, bem como a aquisição, por um investidor, do controle da empresa.
A
conclusão da operação está também sujeita a certas condições precedentes
previstas no contrato de compra e venda, incluindo a aprovação pela Agência
Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e pelo Conselho Administrativo de Defesa
da Concorrência (Cade). Com a conclusão do negócio, a Equatorial aumentará sua
atuação no setor de distribuição de energia elétrica, expandindo sua participação
no setor energético para a Região Norte.
Equatorial
terá que fazer um investimento de R$ 700 milhões em até dois anos
Leonardo
Godoy – Reuters
A
Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizou a transferência do
controle da distribuidora paraense Celpa, do Grupo Rede Energia, para a
Equatorial Energia. Segundo a Aneel, a Equatorial deverá fazer aporte de
capital de R$ 700 milhões na Celpa em uma ou mais parcelas, em até dois anos. A
primeira injeção de recursos na paraense, de pelo menos RS 350 milhões deve ser
feita ainda neste ano.
A
Aneel também informou que autorizou a Celpa a converter em investimentos em sua
infraestrutura os pagamentos de compensações a consumidores: pelo
descumprimento de metas de indicadores de qualidade. Essas eram as duas últimas
pendências, no âmbito da Aneel, para a conclusão da compra da Celpa pela Equatorial.
A Celpa estava em processo de recuperação judicial e era a única das nove distribuidoras do Grupo Rede que não sofreu intervenção. Ao assumir a Celpa, companhia que atende a 1,8 milhão de consumidora no Pará, a Equatorial Energia atenderá a uma área de concessão contígua à da Cemar, distribuidora maranhense que já controla, podendo obter sinergias. A Equatorial adquiriu a distribuidora do Pará por RS 1, as- sumindo 39,1 milhões de ações de emissão da Celpa.
A Celpa estava em processo de recuperação judicial e era a única das nove distribuidoras do Grupo Rede que não sofreu intervenção. Ao assumir a Celpa, companhia que atende a 1,8 milhão de consumidora no Pará, a Equatorial Energia atenderá a uma área de concessão contígua à da Cemar, distribuidora maranhense que já controla, podendo obter sinergias. A Equatorial adquiriu a distribuidora do Pará por RS 1, as- sumindo 39,1 milhões de ações de emissão da Celpa.
Fonte:
Brasil Econômico
Por
Claudia Facchini | De São Paulo
A
fórmula da Equatorial para resolver os problemas da distribuidora de energia do
Pará, a Celpa, não estará baseada em tecnologia, mas sim em gestão. “Tecnologia
não é a solução”, afirmou o diretor financeiro da Equatorial, Eduardo Haiama,
na sexta-feira, em teleconferência com analistas, ao citar como exemplo a
Cemar, distribuidora de energia do Maranhão adquirida pela empresa em 2006 e
que é considerada um caso bem-sucedido de reestruturação.
Um dos desafios será reduzir as perdas da Celpa – ou os populares “gatos”, a energia que não é paga pelos consumidores. Segundo Haiama, assim como foi feito na Cemar, a idéia é “dividir um problemão em vários probleminhas e montar um plano de ação para [combater] cada um deles”.
Mas, na avaliação de um analista, o combate aos “gatos” pode ser uma tarefa mais difícil no Pará do que foi no Maranhão, há seis anos. Com o aumento do poder aquisitivo, o consumo de energia também cresceu entre a população de renda mais baixa, o que deixou a conta de luz mais cara.
Durante a teleconferência com analistas, a Equatorial não fez comentários sobre a oferta primária de ações anunciada na noite anterior, avaliada em R$ 1 bilhão, por estar em período de silêncio. A operação deve financiar tanto a aquisição da Celpa, que está em recuperação judicial, bem como a compra das demais oito distribuidoras do grupo Rede, que estão sob intervenção da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
A Equatorial apresentou a oferta para adquirir as oito distribuidoras em conjunto com a CPFL e a expectativa é que as duas empresas dividam o negócio meio a meio. Uma fonte a par do processo afirmou ao Valor que as negociações estão “bem encaminhadas” e que será uma “surpresa” se o acordo não for fechado. O analista do banco Espírito Santo, Gabriel Laera, acredita que a aquisição poderá ser concluída ainda este ano.
Na sua avaliação, o deságio nas dívidas da Celpa e do Rede poderá alcançar 65%. Segundo ele, a aquisição da Celpa aumentaria em R$ 5 o valor justo para as ações da Equatorial, enquanto a aquisição do grupo Rede elevaria esse valor em R$ 8,9. Mas a oferta primária de ações, em compensação, irá diluir em R$ 9,1 o preço da ação da companhia.
Na sexta-feira, as ações da Equatorial caíram 0,88% e fecharam o pregão a R$ 17,94.
Um dos desafios será reduzir as perdas da Celpa – ou os populares “gatos”, a energia que não é paga pelos consumidores. Segundo Haiama, assim como foi feito na Cemar, a idéia é “dividir um problemão em vários probleminhas e montar um plano de ação para [combater] cada um deles”.
Mas, na avaliação de um analista, o combate aos “gatos” pode ser uma tarefa mais difícil no Pará do que foi no Maranhão, há seis anos. Com o aumento do poder aquisitivo, o consumo de energia também cresceu entre a população de renda mais baixa, o que deixou a conta de luz mais cara.
Durante a teleconferência com analistas, a Equatorial não fez comentários sobre a oferta primária de ações anunciada na noite anterior, avaliada em R$ 1 bilhão, por estar em período de silêncio. A operação deve financiar tanto a aquisição da Celpa, que está em recuperação judicial, bem como a compra das demais oito distribuidoras do grupo Rede, que estão sob intervenção da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
A Equatorial apresentou a oferta para adquirir as oito distribuidoras em conjunto com a CPFL e a expectativa é que as duas empresas dividam o negócio meio a meio. Uma fonte a par do processo afirmou ao Valor que as negociações estão “bem encaminhadas” e que será uma “surpresa” se o acordo não for fechado. O analista do banco Espírito Santo, Gabriel Laera, acredita que a aquisição poderá ser concluída ainda este ano.
Na sua avaliação, o deságio nas dívidas da Celpa e do Rede poderá alcançar 65%. Segundo ele, a aquisição da Celpa aumentaria em R$ 5 o valor justo para as ações da Equatorial, enquanto a aquisição do grupo Rede elevaria esse valor em R$ 8,9. Mas a oferta primária de ações, em compensação, irá diluir em R$ 9,1 o preço da ação da companhia.
Na sexta-feira, as ações da Equatorial caíram 0,88% e fecharam o pregão a R$ 17,94.
Fonte:
Valor Econômico
Por
Claudia Facchini, Rodrigo Polito e Beatriz Cutait | De São Paulo e do Rio VALOR
ECONÔMICO
As
incertezas em torno do futuro da Centrais Elétricas do Pará (Celpa), que está
imersa em dívidas de R$ 3 bilhões, terminaram ontem, quando a Equatorial Energia
entregou finalmente, à Justiça de Belém, o contrato para aquisição da
distribuidora de energia, que pertence ao grupo Rede Energia.
A Equatorial, controlada pela administradora de fundos de private equity Vinci Partners, pagará o valor simbólico de R$ 1 pelo controle e terá de injetar imediatamente R$ 350 milhões na distribuidora. Nos próximos dois anos, está previsto o aporte de outros R$ 350 milhões pelo menos.
Os investidores reagiram bem. As ações ordinárias da Equatorial subiram ontem 5,3%, encerrando o pregão a R$ 17,75, o que elevou o valor de mercado da empresa para R$ 1,9 bilhão. Em setembro, os papéis da Equatorial já se valorizaram 14%, acumulando neste ano uma forte alta de 45%.
Com a aquisição, a Celpa escapou de ter o mesmo destino das outras oito distribuidoras de energia do grupo Rede, que estão sob intervenção da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) desde o início de setembro.
A agência reguladora só não interveio na distribuidora do Pará porque a companhia já estava em processo de recuperação judicial e havia recebido uma proposta da Equatorial, mas as negociações se arrastavam há três meses. Na semana passada, a juíza Maria Filomena de Almeida Buarque, encarregada da recuperação da Celpa, deu um ultimato à Equatorial, que perderia a exclusividade nas negociações se não assinasse um compromisso formal de compra. O prazo estipulado pela juíza terminou na segunda-feira e já haviam sido iniciadas as negociações para vender a Celpa para o grupo J&F, que também demonstrou interesse pela distribuidora.
A venda para a Equatorial foi finalmente fechada ontem à tarde, na sala da juíza em Belém, quando o contrato recebeu a última assinatura que faltava, a da presidente e representante de um dos acionistas da Rede Energia, Carmem Pereira. O herdeiro e controlador do grupo, Jorge Queiroz, assinou o documento no dia anterior e não foi ao Pará, disse uma fonte.
Apesar dos sérios problemas financeiros da Celpa, a aquisição é vista com um bom negócio para a Equatorial, que já possui um histórico positivo na Cemar, distribuidora de energia do Maranhão. Com os ciclos de revisão tarifárias, aos quais estão sujeitos as distribuidoras de energia a cada quatro anos, os ganhos de escala tornam-se ainda mais cruciais para as empresas, que precisam diluir custos.
A Celpa e a Cemar passaram por trajetórias semelhantes. A Celpa foi comprada pelo grupo Rede em 1998, enquanto a Cemar foi privatizada no ano 2000, quando foi adquirida pela americana Pennsylvania Power & Light (PPL).
A distribuidora maranhense passou a enfrentar problemas financeiros em 2001 e, no ano seguinte, chegou a sofrer uma intervenção da Aneel. Passados dois anos e meio, a SVM Participações, empresa controlada pelos fundos da GP Investimentos, comprou o controle da companhia pelo valor simbólico de R$ 1, assumindo também a dívida de R$ 820 milhões. Como parte do processo de reestruturação financeira, em abril de 2006 o controle acionário da empresa passou para a Equatorial Energia. Por fim, ainda em 2006, a GP Investimentos e o Banco Pactual resolveram lançar as ações da holding em bolsa e levaram à captação de R$ 540,2 milhões, do quais R$ 180 milhões com a emissão de novas ações.
A situação da Cemar é hoje bem diferente do passado. No segundo trimestre deste ano, a empresa teve receita operacional de R$ 544,6 milhões e lucro de R$ 57,9 milhões, com relação dívida líquida/Ebitda baixa, equivalente a duas vezes.
A Equatorial, controlada pela administradora de fundos de private equity Vinci Partners, pagará o valor simbólico de R$ 1 pelo controle e terá de injetar imediatamente R$ 350 milhões na distribuidora. Nos próximos dois anos, está previsto o aporte de outros R$ 350 milhões pelo menos.
Os investidores reagiram bem. As ações ordinárias da Equatorial subiram ontem 5,3%, encerrando o pregão a R$ 17,75, o que elevou o valor de mercado da empresa para R$ 1,9 bilhão. Em setembro, os papéis da Equatorial já se valorizaram 14%, acumulando neste ano uma forte alta de 45%.
Com a aquisição, a Celpa escapou de ter o mesmo destino das outras oito distribuidoras de energia do grupo Rede, que estão sob intervenção da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) desde o início de setembro.
A agência reguladora só não interveio na distribuidora do Pará porque a companhia já estava em processo de recuperação judicial e havia recebido uma proposta da Equatorial, mas as negociações se arrastavam há três meses. Na semana passada, a juíza Maria Filomena de Almeida Buarque, encarregada da recuperação da Celpa, deu um ultimato à Equatorial, que perderia a exclusividade nas negociações se não assinasse um compromisso formal de compra. O prazo estipulado pela juíza terminou na segunda-feira e já haviam sido iniciadas as negociações para vender a Celpa para o grupo J&F, que também demonstrou interesse pela distribuidora.
A venda para a Equatorial foi finalmente fechada ontem à tarde, na sala da juíza em Belém, quando o contrato recebeu a última assinatura que faltava, a da presidente e representante de um dos acionistas da Rede Energia, Carmem Pereira. O herdeiro e controlador do grupo, Jorge Queiroz, assinou o documento no dia anterior e não foi ao Pará, disse uma fonte.
Apesar dos sérios problemas financeiros da Celpa, a aquisição é vista com um bom negócio para a Equatorial, que já possui um histórico positivo na Cemar, distribuidora de energia do Maranhão. Com os ciclos de revisão tarifárias, aos quais estão sujeitos as distribuidoras de energia a cada quatro anos, os ganhos de escala tornam-se ainda mais cruciais para as empresas, que precisam diluir custos.
A Celpa e a Cemar passaram por trajetórias semelhantes. A Celpa foi comprada pelo grupo Rede em 1998, enquanto a Cemar foi privatizada no ano 2000, quando foi adquirida pela americana Pennsylvania Power & Light (PPL).
A distribuidora maranhense passou a enfrentar problemas financeiros em 2001 e, no ano seguinte, chegou a sofrer uma intervenção da Aneel. Passados dois anos e meio, a SVM Participações, empresa controlada pelos fundos da GP Investimentos, comprou o controle da companhia pelo valor simbólico de R$ 1, assumindo também a dívida de R$ 820 milhões. Como parte do processo de reestruturação financeira, em abril de 2006 o controle acionário da empresa passou para a Equatorial Energia. Por fim, ainda em 2006, a GP Investimentos e o Banco Pactual resolveram lançar as ações da holding em bolsa e levaram à captação de R$ 540,2 milhões, do quais R$ 180 milhões com a emissão de novas ações.
A situação da Cemar é hoje bem diferente do passado. No segundo trimestre deste ano, a empresa teve receita operacional de R$ 544,6 milhões e lucro de R$ 57,9 milhões, com relação dívida líquida/Ebitda baixa, equivalente a duas vezes.
Por
Claudia Facchini e Rodrigo Polito | De São Paulo e do Rio
A
Equatorial e a CPFL assinaram ontem à noite com o controlador do grupo Rede
Energia, Jorge Queiroz de Moraes Júnior, um compromisso de compra da companhia,
cujas oito distribuidoras de energia estão sob intervenção da Agência Nacional
de Energia Elétrica (Aneel) há três meses. As duas empresas pagarão apenas R$ 1
para assumir o controle do grupo, que está atolado em dívidas estimadas em mais
de R$ 5 bilhões.
Até o momento, a Equatorial e a CPFL conseguiram exclusividade nas conversações com Queiroz, mas havia o risco de que esse privilégio terminasse em breve. A assinatura do acordo, que era aguardada pelo mercado, afasta as incertezas em torno das negociações.
Pelo acordo, as participações diretas e indiretas de Queiroz no grupo Rede serão transferidas para a Equatorial. Mas os investimentos necessários para equacionar os problemas da companhia serão feitos tanto pela Equatorial quanto pelo CPFL, que se comprometem a efetuar os aportes.
Fontes próximas às empresas informaram ao Valor que a forma como os investimentos serão realizados ainda precisa ser definida. Só depois de desenhada essa estrutura é que serão divididas as oito distribuidoras do Rede entre a Equatorial e a CPFL, que possui interesse, principalmente, nas empresas de São Paulo. Segundo uma fonte, ainda é cedo para discutir quem ficará com cada ativo. As duas empresas vão trabalhar nos próximos 60 dias no plano de recuperação.
Ontem, a Justiça de São Paulo aprovou a recuperação judicial pedida pelas holdings do Grupo Rede, o que permitiu que o compromisso de compra e venda fosse assinado com a Equatorial e a CPFL. Sem o pedido de recuperação judicial, havia o risco de que credores pedissem a falência das companhias. A aprovação do pedido de recuperação judicial protege as holdings, viabilizando a assinatura do acordo.
O compromisso firmado ontem ainda precisa ser aprovado pela Aneel, bem como pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Fontes do setor dizem acreditar, porém, que a Aneel não colocará empecilhos já que as duas companhias, a CPFL e a Equatorial, além de capitalizadas, possuem um histórico bem-sucedido de reestruturação de empresas.
A Equatorial já adquiriu uma das distribuidoras do grupo Rede, a Centrais Elétricas do Pará (Celpa), pela qual também pagou apenas R$ 1. A Celpa foi a única das subsidiárias de Queiroz que estava em processo de recuperação judicial. Em setembro, o governo federal impediu que as demais distribuidoras controladas pelo empresários seguissem o mesmo caminho ao decretar a Medida Provisória 577. A MP permitiu a intervenção da Aneel nas distribuidoras do Rede, que foi feita no dia seguinte à sua publicação.
O plano de recuperação apresentado em outubro por Queiroz prevê o aporte de R$ 773 milhões nas suas concessionárias. Deste total, R$ 437 milhões virão da quitação de dívidas e R$ 150 milhões por meio de aumento de capital. A holding ainda possui R$ 186 milhões retidos em aplicações no Banco Daycoval que poderão ser “repostos”, segundo o documento.
A Equatorial, que pertence à administradora de fundos de investimento Vinci Partners, controla a Centrais Elétricas do Maranhão (Cemar), que é considerada um bom exemplo de recuperação financeira. Em 2004, a Cemar também foi comprada por apenas R$ 1 pela gestora de fundos GP.
Até o momento, a Equatorial e a CPFL conseguiram exclusividade nas conversações com Queiroz, mas havia o risco de que esse privilégio terminasse em breve. A assinatura do acordo, que era aguardada pelo mercado, afasta as incertezas em torno das negociações.
Pelo acordo, as participações diretas e indiretas de Queiroz no grupo Rede serão transferidas para a Equatorial. Mas os investimentos necessários para equacionar os problemas da companhia serão feitos tanto pela Equatorial quanto pelo CPFL, que se comprometem a efetuar os aportes.
Fontes próximas às empresas informaram ao Valor que a forma como os investimentos serão realizados ainda precisa ser definida. Só depois de desenhada essa estrutura é que serão divididas as oito distribuidoras do Rede entre a Equatorial e a CPFL, que possui interesse, principalmente, nas empresas de São Paulo. Segundo uma fonte, ainda é cedo para discutir quem ficará com cada ativo. As duas empresas vão trabalhar nos próximos 60 dias no plano de recuperação.
Ontem, a Justiça de São Paulo aprovou a recuperação judicial pedida pelas holdings do Grupo Rede, o que permitiu que o compromisso de compra e venda fosse assinado com a Equatorial e a CPFL. Sem o pedido de recuperação judicial, havia o risco de que credores pedissem a falência das companhias. A aprovação do pedido de recuperação judicial protege as holdings, viabilizando a assinatura do acordo.
O compromisso firmado ontem ainda precisa ser aprovado pela Aneel, bem como pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Fontes do setor dizem acreditar, porém, que a Aneel não colocará empecilhos já que as duas companhias, a CPFL e a Equatorial, além de capitalizadas, possuem um histórico bem-sucedido de reestruturação de empresas.
A Equatorial já adquiriu uma das distribuidoras do grupo Rede, a Centrais Elétricas do Pará (Celpa), pela qual também pagou apenas R$ 1. A Celpa foi a única das subsidiárias de Queiroz que estava em processo de recuperação judicial. Em setembro, o governo federal impediu que as demais distribuidoras controladas pelo empresários seguissem o mesmo caminho ao decretar a Medida Provisória 577. A MP permitiu a intervenção da Aneel nas distribuidoras do Rede, que foi feita no dia seguinte à sua publicação.
O plano de recuperação apresentado em outubro por Queiroz prevê o aporte de R$ 773 milhões nas suas concessionárias. Deste total, R$ 437 milhões virão da quitação de dívidas e R$ 150 milhões por meio de aumento de capital. A holding ainda possui R$ 186 milhões retidos em aplicações no Banco Daycoval que poderão ser “repostos”, segundo o documento.
A Equatorial, que pertence à administradora de fundos de investimento Vinci Partners, controla a Centrais Elétricas do Maranhão (Cemar), que é considerada um bom exemplo de recuperação financeira. Em 2004, a Cemar também foi comprada por apenas R$ 1 pela gestora de fundos GP.
Fonte:
Valor Econômico
Equatorial
compra Celpa e amplia atuação na região Norte
No
setor de energia, a Equatorial Energia (EQTL3) fechou a compra da distribuidora
paraense de energia Celpa (CELP5), pondo fim à novela sobre o destino de uma
das empresas do endividado Grupo Rede Energia. A conclusão do processo evitou
com que a Eletrobrás (ELET3, ELET6), acionista minoritária da Celpa, tivesse de
assumir a paraense.
Vale destacar que a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) pretende concluir até o dia 30 de outubro a votação das pendências para a transferência do controle da Celpa para a Equatorial Energia. Esse cronograma da Aneel permitirá que a Equatorial assuma definitivamente o controle da Celpa a partir de 1º de novembro, como foi acertado entre as partes que negociaram a solução para a empresa.
Vale destacar que a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) pretende concluir até o dia 30 de outubro a votação das pendências para a transferência do controle da Celpa para a Equatorial Energia. Esse cronograma da Aneel permitirá que a Equatorial assuma definitivamente o controle da Celpa a partir de 1º de novembro, como foi acertado entre as partes que negociaram a solução para a empresa.
BRASÍLIA,
30 Out (Reuters) – A diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel)
autorizou nesta terça-feira a transferência do controle da distribuidora
paraense Celpa, do Grupo Rede Energia, para a Equatorial Energia. A operação
deverá ser formalizada em até 90 dias.
Segundo a Aneel, a Equatorial deverá fazer aporte de capital de 700 milhões de reais na Celpa em uma ou mais parcelas, em até dois anos. A primeira injeção de recursos na paraense, de pelo menos 350 milhões de reais, deve ser feita em 2012.
Também nesta terça, a Aneel autorizou a Celpa a converter em investimentos em sua infraestrutura os pagamentos de compensações a consumidores pelo descumprimento de metas de indicadores de qualidade. Essas eram as duas últimas pendências, no âmbito da Aneel, para a conclusão da compra da Celpa pela Equatorial. A transferência de controle da Celpa para a Equatorial foi anunciada em setembro e encerrou um período de meses de negociação entre Justiça, Aneel, governo, credores, investidores e empresas para encontrar uma solução de mercado para a distribuidora, que estava em recuperação judicial desde fevereiro deste ano.
Segundo a Aneel, a Equatorial deverá fazer aporte de capital de 700 milhões de reais na Celpa em uma ou mais parcelas, em até dois anos. A primeira injeção de recursos na paraense, de pelo menos 350 milhões de reais, deve ser feita em 2012.
Também nesta terça, a Aneel autorizou a Celpa a converter em investimentos em sua infraestrutura os pagamentos de compensações a consumidores pelo descumprimento de metas de indicadores de qualidade. Essas eram as duas últimas pendências, no âmbito da Aneel, para a conclusão da compra da Celpa pela Equatorial. A transferência de controle da Celpa para a Equatorial foi anunciada em setembro e encerrou um período de meses de negociação entre Justiça, Aneel, governo, credores, investidores e empresas para encontrar uma solução de mercado para a distribuidora, que estava em recuperação judicial desde fevereiro deste ano.
Fonte: Reuters
Entregando as Razões
Desde a
privatização das companhias elétricas em todo o país, a concessionária de parte
da região norte foi a rede Celpa. Herdou linhas ultrapassadas, sistema de
distribuição arcaico e muita desordem em registros e padrões. A empresa
arrematante, o Grupo Rede, não conseguiu fazer caixa na rapidez necessária aos
investimentos e sem os recursos vitais ao empreendimento e a complexa operação
em solo de selva, e ao mesmo tempo urbano.
Sem as
devidas qualificações, foi deteriorando o atendimento, a distribuição e a
satisfação da população, enquanto o governo central fechava os olhos para a
nova realidade. Capengava, mas ia. Nos primórdios dos anos 90, aqui
em Parauapebas, se trabalhava apenas a tarde, de manha era impossível, devido
aos picos e a falta. Depois era a chuva, depois era o vento e depois era
o redimensionamento da distribuição e depois era o excesso de consumo e até
hoje é esta tragédia. Estamos pagando muito mais, por um serviço de menos.
Finalmente,
após todas as tentativas, apoiada na incompetência de Brasília em resolver tão
grave problema, a Rede Celpa jogou a toalha, ante a intervenção do governo
acabou sendo comprada pela EQUATORIAL. Não sabemos como esta empresa, de proprietários
e grupos responsáveis, topou comprar um resto de produto como a Rede Celpa. E o
pior os infortúnios, sem caixa, parece que, para reduzir a montanha do dinheiro
necessários para a manutenção no Pará, este grupo esteja lançando mão
desse abjeto recurso: lograr os incautos consumidores. Temos casos que, mesmo
com a ligação não feita, esta empresa enviar contas de R$500,00, por três meses
seguidos. No nosso endereço, o proprietário desligou o relógio e o mesmo foi
retirado, há dois anos mas a Rede Celpa continua mandando contas e com consumo,
ou seja, esta configurado o crime de dados morais e perdas e danos:
inventar números para um relógio desligado, e ainda enviar o nome do ex-cliente
para as entidades de proteção ao crédito. Temos provas dessa tragédia, todas as
contas, pagas pelo ex-cliente.
Hoje em
dia, não temos onde reclamar de mais nada. A governança por quase 12 anos de um
partido dito de esquerda, esta trazendo de volta todos os males e doenças da
ditadura militar: pessoas presas sem crime tornadas incomunicáveis, sem direito
sequer a um telefonema, ordem restrita dos policiais, falta de segurança,
pessoas sendo investigadas por sua ideologia, aplicação da Lei de Segurança
nacional e etc. Não há canais populares, gratuitos e efetivos para as massas se
defenderem do capital. Esta privatização de estado, como a ocorrida no
setor elétrico, torna o consumidor final, refém da empresa concessionária. O
governo não pode atrapalhar o retorno do investimento do seu parceiro. E não é
mais o governo quem resolve. Daí a liberdade de algumas empresas fazerem o que
a Rede Celpa esta fazendo aqui no Pará.
Queremos
providencias. Mas quem ou o que pode resolver e atuar a EQUATORIAL? Quem pode
punir e ressarcir o consumidor desse furto hediondo?
VEJA AGORA QUEM SAO OS DONOS
Posição Consolidada em
Ações
Acionistas |
Ordinárias
|
Total
|
||
|
Quantidade
|
%
|
Quantidade
|
%
|
PCP Latin America Power S/A
|
45.518.146
|
22,94%
|
45.518.146
|
22,94%
|
Minoritários
|
152.929.206
|
77,06%
|
152.929.206
|
77,06%
|
Squadra
Investimentos
|
30.939.640
|
15,59%
|
30.939.640
|
15,59%
|
International
Financial Corporation
|
10.625.000
|
5,35%
|
10.625.000
|
5,35%
|
BTG Pactual Asset Management S/A
DTVM
|
10.271.024
|
5,18%
|
10.271.024
|
5,18%
|
Credit
Suisse Hedging-Griffo
|
10.073.318
|
5,08%
|
10.073.318
|
5,08%
|
Nucleo
Capital
|
9.983.600
|
5,03%
|
9.983.600
|
5,03%
|
Norges
Bank
|
9.962.283
|
5,02%
|
9.962.283
|
5,02%
|
Demais
Minoritários
|
71.074.341
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35.81%
|
71.074.341
|
35.81%
|
Total
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198.447.352
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100,00%
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198.447.352
|
100,00%
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