domingo, 22 de julho de 2018

Capitão eterno


Carlos Alberto Torres, capitão do Tri, completaria 74 anos

17/07/2018 às 11:46 | Assessoria CBF

Líder da Seleção que buscou o Tricampeonato mundial em 1970, no México, Carlos Alberto Torres foi um dos maiores laterais da história do futebol



Créditos: Arquivo Nacional Fundo Correio da Manhã

Carlos Alberto Torres. Impossível escrever, ler e ouvir este nome sem ser imediatamente levado a pensar na elegância, na classe irretocável, na liderança, na excelência. Eternamente na memória dos apaixonados pelo futebol, Capita completaria 74 anos nesta terça-feira (17).

Um dos maiores laterais-direito de todos os tempos, Carlos Alberto Torres foi um verdadeiro marco com a camisa da Seleção Brasileira. Quando envergava a Amarelinha, os gramados se tornavam palco de uma relação inquestionável: pareciam feitos um para o outro – Capita e a Verde e Amarela. Pela Seleção, foram 68 partidas e nove gols anotados. 

A maior conquista pela Seleção será lembrada e exaltada enquanto houver um torcedor apaixonado pelo futebol: a Copa do Mundo de 1970. Líder da equipe que buscou o Tricampeonato no México, Carlos Alberto Torres foi um gigante no torneio. Seis vitórias em seis partidas, além de um gol antológico na decisão contra a Itália. A coroação do Capita veio com a taça Jules Rimet apertada em suas mãos e erguida sobre a cabeça, em meio a um Azteca encantado com a magia do futebol brasileiro. Além do título mundial, o craque conquistou a Copa Rio Branco e a Taça Oswaldo Cruz (ambas em 1968) e a medalha de ouro do Pan-Americano de 1963.

Brilhante também nos clubes 

Carlos Alberto Torres iniciou sua carreira no Fluminense-RJ e também defendeu Santos-SP, Botafogo-RJ e Flamengo-RJ. No exterior, foi companheiro de Pelé no New York Cosmos. Por onde passou, sempre demonstrou a liderança e a categoria refinada que marcaram sua carreira e trouxeram títulos ao currículo: bicampeão da Taça Brasil pelo Peixe (1965 e 1968), além de ser tricampeão carioca com o Tricolor das Laranjeiras (1964, 1975 e 1976).

Fora das quatro linhas 

Como treinador, manteve o brilhantismo dos tempos de atleta. Esteve à frente de diversos clubes do Brasil e de fora do país, com grande destaque para as conquistas do Campeonato Brasileiro de 1983, pelo Flamengo-RJ, e a Copa Conmebol de 1993, pelo Botafogo-RJ.

Mesmo longe dos gramados, o Capita não deixou de contribuir para o desenvolvimento do futebol brasileiro. Foi comentarista esportivo, trazendo todo conhecimento adquirido em uma vida dedicada ao esporte. Posteriormente, foi membro do Comitê de Reformas das CBF, onde participou ativamente nas discussões e resoluções para definição do calendário da temporada de 2017.

Carlos Alberto Torres morreu em 25 de outubro do ano passado, vítima de um infarto.

Sempre será um prazer recordar a sua história, Capita! A CBF, o futebol brasileiro e os apaixonados pelo esporte agradecem. 


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