sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Avanços técnicos



SanDisk lança pendrive de 128GB do tamanho de moeda no Brasil por R$360
Da Redação
Acessório Ultra Fit já está disponível no país e tem desempenho até 10 vezes maior em relação a dispositivo USB 2.0 padrão, afirma fabricante.


A SanDisk anunciou nesta semana o lançamento no Brasil do seu pendrive Ultra Fit USB 3.0 de 128GB. O gadget tinha sido lançado em junho nos EUA por 120 dólares.
Com preço sugerido de 360 reais no Brasil, o acessório já está disponível no país e tem desempenho até 10 vezes maior em relação a um dispositivo USB 2.0 padrão, afirma a fabricante.
A empresa alega ainda que o Ultra Fit é o menor pendrive USB 3.0 de 128GB do mundo – o lançamento acontece um ano após a chegada ao mercado da versão de 64GB do produto.
O pendrive da SanDIsk, que possui capacidade para armazenar até 16 horas de vídeo em Full HD, oferece velocidades de transmissão de até 130MB/s, de acordo com a companhia.
O aparelho tem garantia de cinco anos e conta com uma assinatura de um ano do software RescuePRO, que permite a recuperação de arquivos perdidos ou corrompidos.

segunda-feira, 7 de setembro de 2015

O risco da volatilidade

O DÓLAR  CHEGA   A  R$ 3,77,

fecha em forte alta e sobe mais de 40% no ano
Preocupações com contas públicas influenciaram subida da moeda.
Avanço pelo terceiro dia seguido foi de 1,94%, a R$ 3,75.


Após chegar a valer R$ 3,77 nesta quarta-feira (2), o dólar fechou em alta pelo quarto dia seguido, pressionado por preocupações com as contas públicas do Brasil e o risco de o país perder o grau de investimento (selo internacional de bom pagador).

A moeda norte-americana subiu 1,94%, a R$ 3,7598 para venda. Veja a cotação. Este é o maior patamar de fechamento desde 12 de dezembro de 2002, quando a moeda terminou o dia cotada a R$ 3,785, segundo a Reuters.
No ano de 2015, o dólar acumula alta de 41,41%.

Na semana e no mês, há valorização de 4,87% e 3,66%, respectivamente.

Essa forte valorização do dólar comercial reflete na cotação nas casas de câmbio, que vendem o dólar turismo, valor que é sempre maior que o divulgado no câmbio comercial.

"Tanto na política quanto na economia, a situação está muito difícil. É provável que o dólar suba ainda mais", afirmou à Reuters o superintendente de câmbio da corretora TOV, Reginaldo Siaca, que espera que a moeda norte-americana se aproxime de R$ 4 nas próximas semanas.
Na segunda-feira (31), o governo enviou ao Congresso proposta para o Orçamento de 2016 prevendo gastos maiores do que receitas, acontecimento inédito. Operadores entenderam que a decisão aumenta a chance de o Brasil perder seu selo de bom pagador (grau de investimento) nos próximos meses, o que pode provocar fuga de capitais do país.


Dólar nos últimos dias
Cotação em reais
3,48773,45963,4963,55253,60843,60143,55283,58533,62713,6883,7598cotação em R$19/0820/0821/0824/0825/0826/0827/0828/0831/0801/0902/093,43,53,63,73,8

Essa perspectiva vem levando investidores a vender ativos denominados em reais, pressionando o câmbio. O movimento resistia mesmo à queda do dólar em relação a outras moedas emergentes, como os pesos chileno e mexicano, um respiro após fortes altas recentes provocadas por preocupações com a desaceleração da economia chinesa.

Intervenção do BC no câmbio
A atuação do Banco Central também tem sido um foco importante para o mercado, que questiona se pode aumentar sua intervenção no câmbio para desacelerar o avanço da moeda norte-americana. Cotações mais altas tendem a pressionar a inflação ao encarecer importados.
"A questão é que o BC não vai usar armas poderosas demais, como leilões (de dólares) no mercado à vista, porque aí a sinalização vai fazer o mercado testar a disposição dele (de intervir cada vez mais)", afirmou o operador de um importante banco nacional.
"Mas, por outro lado, os leilões de linha não têm grande impacto no mercado, e ele (o BC) já está rolando totalmente o lote de swaps", acrescentou.
Nesta manhã, o BC vendeu a oferta total de até 9,45 mil contratos de swap cambial tradicional, que equivalem a venda futura de dólares, para a rolagem do lote que vence no próximo mês. Ao todo, o BC já rolou US$ 915 milhões, ou cerca de 10% do total de US$ 9,458 bilhões e, se continuar neste ritmo, vai recolocar o todo o lote.

Prejuízo bilionário
O Banco Central registrou 
prejuízo de cerca de R$ 71,93 bilhões com os contratos de swap cambial de janeiro até a última sexta-feira (28), segundo números divulgados pela própria autoridade monetária nesta quarta. Apesar das perdas geradas pelas intervenções no câmbio, o BC não impediu a alta do dólar que, no fim do ano passado, estava em R$ 2,65.
O BC tem destacado que, se por um lado há perdas com os contratos de swap cambial, por outro também há valorização das reservas internacionais brasileiras (atualmente em US$ 370 bilhões). Esse valor, de acordo com o BC, supera as perdas com os swaps cambiais.