segunda-feira, 29 de outubro de 2018

Democracia...


Toffoli: futuro presidente terá de garantir pluralidade política
Presidente do Supremo votou com uma Constituição nas mãos
Publicado em 28/10/2018 - 12:17
Por Pedro Peduzzi – Repórter da Agência Brasil Brasília






O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, disse hoje (28), logo após votar em uma escola no Lago Norte, bairro nobre de Brasília, que o futuro presidente terá de garantir a pluralidade política e promover o bem, sem preconceito ou discriminações.

Com a Constituição Federal nas mãos, Toffoli fez um rápido pronunciamento à imprensa no qual cobrou, do próximo presidente do Brasil, a promoção do bem de todos.

“É importante lembrar que o futuro presidente terá como seu primeiro ato jurar a Constituição. É importante que se cumpra o artigo terceiro da Constituição, que diz o que constitui os objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil. Primeiro: construir uma sociedade livre, justa e solidária. Segundo: garantir o desenvolvimento nacional. Terceiro: erradicar a pobreza, a marginalização, e reduzir as desigualdades sociais e regionais”, disse o ministro ao iniciar o discurso.

O presidente do STF deu destaque ao trecho seguinte do mesmo artigo. “Quarto e importantíssimo [objetivo previsto pela Carta Magna]: promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade, e quaisquer outras formas de discriminação”.

Ao final da mensagem, Toffoli disse que o ocupante do principal cargo executivo do país deve respeitar as instituições e a democracia. “O futuro presidente deve respeitar as instituições; deve respeitar a democracia, o Estado Democrático de Direito, o Poder Judiciário, o Congresso Nacional e o Poder Legislativo. E também garantir a pluralidade política como está na Constituição, respeitando também a oposição que se formará”, destacou.

Toffoli deixou o local sem responder às perguntas dos jornalistas. Ao chegar em sua seção eleitoral, ele confirmou visita, na tarde de hoje (28), ao Centro Integrado de Comando e Controle das eleições.


Edição: Lílian Beraldo





sexta-feira, 5 de outubro de 2018

Comida para todos


Franquias de alimentação crescem 8,1%, diz associação
Publicado em 04/10/2018 - 18:04
Por Daniel Mello – Repórter da Agência Brasil São Paulo




As franquias de alimentação cresceram 8,1% de junho a agosto em comparação com o trimestre anterior, segundo balanço da Associação Brasileira de Franchising (ABF), com um faturamento de R$ 11,8 bilhões. O segmento da culinária asiática teve um desempenho ainda melhor, registrando expansão de 9% no período.

Segundo o coordenador de food-service da ABF, João Baptista da Silva Júnior, o resultado está ligado ao aumento do número de lojas. De acordo com ele, esse crescimento está ligado até com os elevados números de desemprego: “O próprio desemprego, esse movimento de transformação econômica que está acontecendo na sociedade faz com que as pessoas busquem fontes de renda. Uma das possibilidades de fonte de renda é o empreendedorismo”.

Nesse contexto, as franquias – quando um empreendedor abre uma loja de uma rede com marca consolidada –, aparece, na avaliação de Baptista, como uma opção menos arriscada. “É mais seguro quando você opta pelo sistema de franquias”, enfatiza.

O setor também tem se beneficiado, segundo ele, da melhora da confiança dos consumidores na economia. “As pessoas estão vendo uma perspectiva de melhora. Acho que a pior parte da crise já passou”, acrescentou.

As empresas do ramo estão investindo, de acordo com Baptista, em inovações que vão ao encontro das novas demandas apresentadas pelos clientes. “No setor de alimentação, um setor que está crescendo com essa transformação é o delivery. Cada vez as pessoas têm mais problemas de deslocamento”, exemplificou.

No segundo trimestre deste ano, o setor de franquias de alimentação faturou R$ 10,95 bilhões, 9,5% mais do que no período de abril a junho de 2017. O setor de franquias como um todo registrou expansão de 6,8% no faturamento do primeiro semestre de 2018 em comparação com o ano passado, em um montante total de R$ 79,5 bilhões.
Edição: Denise Griesinger