segunda-feira, 25 de julho de 2016

Novo financiamento CEF

A partir de hoje, Caixa passa a financiar imóveis de até R$ 3 milhões

  • 25/07/2016 10h26
  • Brasília






Da Agência Brasil
A partir de hoje (25), os mutuários da Caixa Econômica Federal poderão financiar imóveis de até R$ 3 milhões, o dobro do limite de financiamento em vigor até agora, de R$ 1,5 milhão.

A mudança foi anunciada na semana passada pela instituição financeira e afeta somente operações de crédito do Sistema Financeiro Imobiliário (SFI). Essa modalidade de crédito financia imóveis mais caros, sem emprestar dinheiro do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

Além de aumentar o limite de crédito, a Caixa anunciou que passará a financiar uma parcela maior do valor dos imóveis por meio do SFI. A cota de financiamento para imóveis usados subiu de 60% para 70% do valor total. Para a compra de imóvel novo, construção em terreno próprio, aquisição de terrenos e reforma ou ampliação, a cota passou de 70% para 80%.

Saiba Mais
Nas operações contratadas com interveniente quitante, nas quais haverá quitação de financiamento com outra instituição financeira, a cota de financiamento subirá de 50% para 70%. Até o início do ano passado, a Caixa financiava 70% dos imóveis adquiridos pelo SFI. O teto caiu para 40% em maio de 2015 e tinha sido reajustado para 60% em março deste ano.

As mudanças que entram em vigor hoje não afetam as operações do Sistema Financeiro da Habitação (SFH), que financia a compra de imóveis de até R$ 750 mil em São Paulo, no Rio de Janeiro, em Minas Gerais e no Distrito Federal e de até R$ 650 mil nas demais localidades do país. O SFH financia imóveis com recursos da poupança e do FGTS. O SFI financia unidades de maior valor, com recursos de fundos de pensão, fundos de renda fixa, companhias seguradoras e bancos de investimento.

Setor imobiliário
A mudança nas regras de financiamento habitacional pela Caixa Econômica Federal, que vai permitir a compra de imóveis mais caros, poderá reaquecer o setor imobiliário, que vem sentindo fortemente os impactos da crise financeira nos últimos anos.

Para o presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção, José Carlos Martins, apesar de ser voltada para um mercado mais restrito, a medida é muito bem-vinda para o setor. "Quando se trabalha com financiamento, acaba-se tendo dinheiro mais barato e facilitando-se os negócios. E tem-se um conforto maior”, disse Martins.

As mudanças nas regras de financiamento chegam em “excelente hora”, na avaliação do vice-presidente da Associação das Empresas do Mercado Imobiliário do Distrito Federal (Ademi-DF), Eduardo Aroeira. Isso porque, segundo ele, as expectativas e o otimismo das pessoas têm melhorado. “Vai auxiliar bastante na compra de imóveis para classes mais elevadas, que vinham sofrendo bastante com a maior dificuldade de financiamento”, observou. 
Edição: Maria Claudia

domingo, 17 de julho de 2016

TURQUIA FIRME



Turquia amplia a repressão contra autores da tentativa de golpe
  • 17/07/2016 13h01
  • Washington
José Romildo – Correspondente da Agência Brasil








 
O presidente turco, Tayyip Erdo an, prometeu hoje (17) “limpar” os postos e cargos do governo ocupados por dissidentes, comandantes militares e soldados identificados com a tentativa de golpe de Estado, ocorrida sexta-feira (14). O governo confirmou que, até o momento, mais de 6 mil pessoas foram presas.

Entre os presos está o general Bekir Ercan Van, comandante de uma base aérea turca usada por forças norte-americanas para lançar ataques sobre terroristas no Iraque e na Síria. Também foi preso o general Ozhan Ozbakir, comandante de uma guarnição no sudoeste da Turquia.

Segundo o presidente Erdogan, o objetivo da limpeza é retirar de suas funções todos os servidores civis e militares que apoiam o clérigo Fethullah Gulen, residente nos Estados Unidos, acusado pelo governo turco de ter orquestrado a tentativa de golpe. O presidente turco disse que o “grupo Gullen” é o responsável pela o que ele chamou de “ruína” das forças armadas.

Erdo an também disse que a Turquia vai solicitar ao governo norte-americano a extradição do clérigo, que vive no estado americano da Pensilvânia.

As relações turco-americanas passam por momento de estremecimento depois das acusações do presidente Erdogan de que o clérigo estaria por trás do golpe de estado. Por causa disso, o Departamento de Estado dos Estados Unidos divulgou um comunicado negando qualquer ligação do governo norte-americano com os eventos.

"Insinuações públicas ou reclamações sobre qualquer papel dos Estados Unidos na fracassada tentativa de golpe são totalmente falsas e prejudiciais para as nossas relações bilaterais", disse o Departamento de Estado, na mensagem.

Segundo o secretário de Estado, John Kerry, a Turquia deve produzir provas da culpabilidade de Gülen. E acrescentou: “Gostaríamos de convidar o governo da Turquia, como sempre fazemos, para nos apresentar qualquer evidência legítima” que permita iniciar uma investigação a respeito.

Edição: Aécio Amado

sábado, 2 de julho de 2016

Bangladesh



Ao menos 28 pessoas morrem em ataque a restaurante de Bangladesh
  • 02/07/2016 10h59
  • Brasília
Da Agência Brasil* 

 Ataque em Bangladesh foi assumido pelo Estado IslâmicoEPA/Stringer/Agência Lusa/Direitos Reservados




Ao menos 28 pessoas morreram durante um ataque a um restaurante de Daca, capital de Bangladesh, entre elas, seis terroristas e dois policiais. A ação foi reivindicada pelo grupo extremista Estado Islâmico. Outros 13 civis foram resgatados. O ataque começou na noite de ontem (1º), quando os clientes foram feitos reféns.

Na manhã de hoje (2), os policiais invadiram o local. O diretor da operação militar, o general Nayeem Ashfaq Chowdhury, disse à imprensa que 20 reféns foram executados. Mais de cem agentes participaram da operação para libertar os reféns, entre os quais estavam pessoas da Índia, Sri Lanka, Itália e Japão, de acordo com várias fontes oficiais.
Saiba Mais
Nessa sexta-feira, gritando "Alá é grande", vários terroristas com armas, explosivos e facas invadiram o restaurante, localizado num bairro diplomático de Daca e frequentado por estrangeiros.

Fontes diplomáticas e especialistas em segurança alertaram durante meses sobre a possibilidade de um ataque como esse em Bangladesh, um país de maioria muçulmana, que desde 2013 sofreu uma série de ataques de extremistas islâmicos.

Os atentados, geralmente com facões, mataram mais de 40 pessoas nos últimos três anos, o que inclui seguidores de minorias religiosas como os hindus, cristãos e budistas, seguidores seitas não ligadas ao ramo ordotoxo sunita, ativistas homossexuais e estrangeiros.

Algumas ações foram reivindicados pelo Estado Islâmico e outros pela Al Qaeda. Autoridades responsabilizam grupos autônomos.
*Com informações da Agência Telam
Edição: Talita Cavalcante