domingo, 27 de dezembro de 2015

Terror em Chicago

Morte de mãe e filho negros pela polícia será investigada nos Estados Unidos
  • 27/12/2015 12h49
  • Lisboa
Da Agência Lusa






A polícia de Chicago (EUA) anunciou hoje (27) que vai abrir uma investigação sobre o caso de uma agente que matou uma mulher e o filho, ambos negros, durante intervenção por violência doméstica.

De acordo com a televisão norte-americana ABC, a polícia disse ter atingido “acidental” e “tragicamente” a mulher, de 55 anos, e o seu filho, de 19.

Segundo a polícia, por volta das 04h25, no horário local (8h25 no horário de Brasília), os agentes responderam a uma chamada por “distúrbio doméstico”  na qual um homem dizia que estava sendo ameaçado na sua própria casa, e foram confrontados com um “indivíduo violento” ao chegar ao local, indicando que os disparos da polícia causaram a morte deste e da mãe.

De acordo com a estação de televisão CNN, a agente responsável pelos disparos fará trabalho administrativo durante 30 dias enquanto é feita a investigação sobre o incidente, informou a polícia de Chicago.

Este novo caso de possível violência policial em Chicago ocorre uma semana depois de centenas de pessoas terem manifestado para exigir a demissão do presidente da Câmara, Rahm Emanuel, a quem acusam de ter encoberto um caso em que um policial branco matou, no ano passado, um jovem negro.


A polícia de Chicago tem sido condenada em outras ocasiões pelo uso excessivo da força.

sábado, 19 de dezembro de 2015

Malvinas ou Falklands?

Macri torna possível relação 'mais madura' com Argentina sobre as ilhas Malvinas, diz Cameron
Redação | São Paulo - 19/12/2015 - 14h30
Premiê britânico sinalizou otimismo de nova etapa com Buenos Aires após posse do candidato de oposição ao kirchnerismo, mas defende exploração inglesa


  




O primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, afirmou neste sábado (19/12) que a vitória do neoliberal Maurício Macri à frente da Presidência da Argentina pode melhorar as relações dos dois países.

Segundo o chefe de governo conservador britânico, a recente entrada de Macri — que encerrou 12 anos de kirchnerismo — é uma "oportunidade" para Londres construir uma relação "mais madura" com Buenos Aires em relação às ilhas Malvinas.

EFE
Cameron acena para possibilidade de fim de hostilidades com argentinos

"Tenho a esperança que a eleição de um novo presidente na Argentina nos permitirá avançar rumo a uma relação mais madura. Está claro que existem muitas áreas nas quais a cooperação beneficiaria a ambos", declarou Cameron, em mensagem natalina dirigida aos moradores das ilhas Malvinas.

Contudo, o premiê inglês destacou que seu Executivo "pressionará" para defender a exploração das jazidas de hidrocarbonetos, que foram descobertas nos arredores do arquipélago há cinco anos — e que aumentou a tensão sobre a reivindicação das ilhas com o governo argentino, então dirigido por Cristina Kirchner.

"Falei com o presidente Macri e, embora esteja disposto a melhorar as relações com a Argentina para o benefício de todos, fui claro no fato de que isso não muda a posição de meu governo sobre seus direitos à autodeterminação", afirmou Cameron aos malvinenses, segundo a Agência Efe.


 Entenda o conflito

Desde 1833, o governo britânico administra e ocupa as Malvinas — também conhecidas como Falkland Islands — e rejeita apelos da Argentina e da comunidade internacional para abrir negociações a respeito da soberania da ilha.

Em 1982, houve uma guerra pela retomada do território. Após 70 dias de conflito, mais de 900 pessoas morreram e a Argentina saiu perdedora. A tensão ganhou um novo fôlego em 2010, quando os britânicos descobriram uma grande reserva de gás e de petróleo offshore, que poderia render bilhões de dólares.

Há quase três anos, Londres fez um referendo com os pouco mais de 1.500 residentes da ilha, que optaram por permanecer sob o status de território além-mar britânico. Buenos Aires rejeitou a consulta popular, alegando que os habitantes foram colocados na região pelo Reino Unido e que, portanto, não tinham o direito de autodeterminação.

Em 2014, o país europeu anunciou que aportaria US$ 268 milhões em infraestrutura militar no território que é reivindicado historicamente pelos sul-americanos. No mesmo ano, o diário britânico Sunday Express revelou que o Reino Unido realiza exercícios militares há anos nas Malvinas para testar a segurança do local diante de uma suposta possibilidade de ataque argentino.

Reprodução/Facebook
Cristina, em abril de 2015, lança flores em homenagem aos mortos nos 33 anos da guerra das Malvinas


terça-feira, 1 de dezembro de 2015

Este avião ainda nao esta pronto, era de quatro anos.

Avião do futuro será ultra-ambientalmente correto
Redação do Site Inovação Tecnológica -  13/08/2007

Pesquisadores da Universidade Delft, na Holanda, propuseram-se a projetar o avião do futuro - um avião "ultra-ambientalmente correto". A idéia é inovar radicalmente, sem nenhum compromisso com qualquer tipo de avião já feito - muito menos com os atuais "tubos com asas".
A firmeza do propósito pode ser vista no "mascote" que eles criaram - nada menos do que uma espécie de disco-voador. Segundo a equipe, o projeto final não deverá se parecer com um disco-voador, mas também não terá nada a ver com os aviões atuais. Para eles, a atual geração de aviões já exauriu seu potencial de desenvolvimento.
O Projeto CleanEra ("era limpa") começou em Maio de 2007 e deverá durar quatro anos. A única certeza é que o avião ultra-ambientalmente correto deverá ser quase neutro em termos de poluentes e ter capacidade para 125 passageiros. Tudo o mais deverá ser criado do zero.
O que deverá estar pronto em quatro anos é o primeiro projeto do novo avião. Os pesquisadores afirmam que não é razoável esperar que esse novo avião - seja lá qual for o seu aspecto - voe antes de 2020.