sábado, 22 de agosto de 2009

LOAS A TODOS, CASA DA FORTUNA

LOAS A TODOS, CASA DA FORTUNA

Há dezesseis anos que trabalho aqui. Trabalho cerca de 12 a 14 horas por dia. Participei dos grandes eventos locais e sou consultor e co-autor do maior sucesso empresarial da região: Integral construções e comércio, única empresa certificada ISO local. O primeiro projeto de Qualidade Total local fora da VALE, foi elaborado por mim e iniciado na Integral, naquele ano de 1995. Minha relação começou com esta empresa, quando Valmir e Pavão me procuraram ainda no núcleo urbano para resolver um grave problema: a empresa trabalhava, trabalhava e perdia muito dinheiro. Não conseguiria ir em frente e chegar onde hoje está se eu não tivesse debruçado sobre o problema e resolvido. Por iniciativa de ambos, Valmir e Pavão chegarem até a mim, certamente indicado por terceiros. O fato é que eu podia e resolvi o problema da empresa. Segui com a mesma por mais de dez anos. O filho de Valmir com Célia era recém nascido e hoje esta quase adulto, em Goiânia. Deve estar na casa dos dezesseis, dezessete anos. Servi até dois mil e cinco, quando ambos se separaram. Prestei serviços por todos estes anos, fazendo de tudo. Até hoje há funcionários recrutados por mim nos seus quadros. Todos se lembram de mim. Prestei serviços concretos e inestimáveis a Integral. Minha estada e caminho profissional local, passaram e passam por este trabalho que fiz, ao longo de quase doze anos para a Integral, Valmir e Célia. Não tem como desvincular esta imagem e este portentoso trabalho, como hoje tentam desvincular.

José Rinaldo ainda estava começando sua trajetória. Nilo estava as voltas com a Coopejas, Fundação Zoobotanica e Biscuit. Quem lembra dos problemas da Cooperativa de Consumo de Carajás? Leo ainda era funcionário da Vale e aproveitava pneus de grande porte com seu sócio, fazendo adereços de borracha e vendendo para minas, Goiás, onde desse. Eu tinha acabado de fundar a Usimig e Pavão nem sonhava ainda em ser seu proprietário. Todos tinham seus problemas mas os problemas da Integral eram maiores: não ganhava dinheiro, tinha um péssimo serviço, desperdício e não planejava. Para isto servi, e bem. Criei a figura da Célia, escudeira e protetora da imagem do Valmir, o fluxo de caixa, a departamentalização administrativa, D. Mercês, Márcia, etc., treinamento para melhoria continua, negociei com fornecedores e estabelecemos metas de pagamento e entendimentos com funcionários. Treinei Célia e estabelecemos metas de atendimento. Quando ocorria acidentes, não recebimento, greves, quando um funcionário tentou matar o encarregado e a VALE deu quarenta e oito horas, conseguimos resolver, parar e respirar. Quando da transferência de Pavão para Maquipesa, estava eu lá, ao lado do Valmir, da Célia e Alessandro, sem falar no Raimundo Qualidade ou Raimundo retaguarda.

Neste blog, CASA DA FORTUNA, vou discorrer sobre este grande trabalho meu para a Integral. É minha maior vitrine, a mais importante pelo que vive e passei, pelo que sei e sobretudo pelo que PERDI, ao longo destes anos. Talvez publicamente todos entendam e percebam porque é assim. Ao longo destes anos nunca recebi, ou melhor, recebi quando moribundo, a morte, em esparsas situações.
Uma época, a Integral a beira da falência, sem condições de pagar, sem contratos, reunimos os fornecedores locais para negociar: cimento, peças, donos de ônibus, alimentos, combustíveis, etc e fechamos um acordo, o primeiro da cidade em muitos anos. Eu, Valmir, Célia. Apenas nós e os fornecedores, que ainda lembram desta reunião desesperada, para manter a Integral.

HOJE publico isto, apenas para a comunidade entender meu serviço aqui. Começo com a Integral, mas repassarei todos, TODOS meus clientes, que antes servidos, hoje espalham esta falsa percepção sobre meu trabalho. Fiz com dignidade e conhecimento. Para muitos não consegui receber, empobreci, perdi. Alguns pagaram, foram honestos. Em outros casos eu falhei. A Integral e Valmir, se não fazem nada é porque não querem fazer. Minha ultima ação foi a negociação com a Andrade Gutierrez para a consecução os serviços desta na mina. Fechei o combinado e hoje a Integral insiste que não me deve nada. Mas deve sim, tenho provas e testemunhas. Como meu deus, eu iria cobrar o que não devem? É justamente este o ponto: lançar duvidas sobre a integridade das pessoas para não reconhecer. Não dar a Mao a palmatória. Me sinto vitima este truque perverso e vou me redimir escrevendo a minha versão, publicando esta história, a história de CARAJASE PARAUAPEBAS – A CASA DA FORTUNA.


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