segunda-feira, 11 de janeiro de 2021

Mourão diz que vai tomar vacina

 Mourão diz que vai tomar vacina

Recuperado da covid-19, vice-presidente destoa de Bolsonaro. "Acho que a vacina é para o país como um todo, uma questão coletiva, não é individual", diz.

 Hamilton Mourão

O vice-presidente Hamilton Mourão disse nesta segunda-feira (11/01) que pretende tomar a vacina contra covid-19. A declaração foi feita a jornalistas quando o vice retornava ao trabalho, depois de ficar afastado por duas semanas se recuperando da covid-19.

"[Pretendo tomar a vacina] dentro da minha vez. Eu sou grupo dois de acordo com o planejamento [do Ministério da Saúde]. Não vou furar a fila, a não ser que seja propagandística", disse o vice, mencionando a possibilidade de tomar vacina antes do prazo previsto como forma de incentivar a população a aderir à imunização.

"Eu acho que a vacina é para o país como um todo, uma questão coletiva, não é individual. Indivíduo aqui está subordinado ao coletivo, nesse caso", completou o vice, que citou ainda que perdeu dois amigos para a covid-19.

Contraste com Bolsonaro

As declarações de Mourão vão na direção oposta de falas do presidente Jair Bolsonaro nos últimos meses. O chefe de Estado tem afirmado repetidamente que não pretende se vacinar, justificando que essa é uma decisão que diz respeito somente a ele. "Eu não vou tomar vacina e ponto final, problema meu", disse Bolsonaro em dezembro.

O presidente ainda tem alimentado temores infundados sobre os imunizantes. Em dezembro, ao reclamar das condições impostas pela empresa Pfizer para a compra de vacinas alimentando, ele disse: "Se você virar um jacaré, é problema seu." 

Paralelamente, redes ligadas ao bolsonarismo tem despejado na internet todo o tipo de informação paranoica sobre vacinas, como fantasias delirantes sobre imunizantes com chips para controle de mente. Seu governo também tem sido acusado de não ter feito um planejamento adequado para iniciar a vacinação.

A posição de Bolsonaro também contrasta com outros líderes mundiais, que estiveram entre os primeiros a tomar a vacina para incentivar suas populações. Entre eles estão até figuras próximas ideologicamente do presidente brasileiro, como o vice-presidente americano, Mike Pence, e o premiê israelense, Benjamin Netanyahu. Especialistas alertam que a vacinação em massa é fundamentalpara que o Brasil deixe a pandemia para trás e comece a recuperação econômica.

Ainda nesta segunda-feira, Mourão deu detalhes do seu período de afastamento. Mourão foi diagnosticado com o coronavírus em 27 de dezembro. Ele disse ter passado três dias com sintomas mais pesados, mas que posteriormente melhorou. No que parece ter sido um aceno ao bolsonarismo, ele afirmou que tomou uma "medicação preconizada", incluindo a hidroxicloriquina, o medicamento sem eficácia comprovada que é promovido pelo presidente como "cura".

Vacina da Pfizer

Em uma entrevista à Rádio Gaúcha concedida nesta segunda-feira, Mourão também disse que o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, determinou que a próxima reunião com representantes da farmacêutica Pfizer deve ser gravada "para evitar mal-entendido".

O governo brasileiro e a empresa têm trocado acusações sobre a compra da vacina desenvolvida pelo laboratório em parceira com a empresa alemã Biontech. Pazuello vem se queixando de condições impostas pela Pfizer e disse que a empresa não ofereceu doses suficientes.

No entanto, a Pfizer vem rebatendo publicamente as acusações do governo, afirmando que fez três diferentes propostas ao Brasil para o fornecimento de 70 milhões de doses. A primeira proposta foi feita em agosto, com previsão de entrega das primeira vacinas em dezembro, o que teria permitido o início da imunização no país já no mês passado. No entanto, nenhum contrato foi assinado.

Dezenas de outros países compraram as vacinas da Pfizer e já iniciaram a vacinação, entre eles México, EUA, Alemanha, Reino Unido e Omã.


Noticia: dw.com

 

quinta-feira, 7 de janeiro de 2021

troca no cartão alimentação em sete regiões do estado do para.

 

Seduc realiza a troca do cartão alimentação em sete Regiões de Integração do Pará 


A Secretaria de Estado de Educação (Seduc) realizou, em outubro de 2020, um processo licitatório - por meio de pregão eletrônico, para a contratação de empresas especializadas em fazer o gerenciamento, emissão, distribuição e o fornecimento de vale-alimentação para os 576 mil alunos da rede estadual de ensino.

A nova licitação assegurou duas empresas ganhadoras para atender as 12 Regiões de Integração do Pará: a Meu Vale – que já oferecia o serviço desde o início desta iniciativa do Governo do Estado, e a MaxxCard, que a partir da próxima recarga entra neste processo de distribuição. Com a entrada desta nova administradora, é importante frisar que nas cidades em que ela ficou responsável, será necessário a troca do cartão vale-alimentação escolar, uma vez que a empresa que vinha atendendo as referidas regiões, não atenderá mais a essa demanda.


As regiões que ficaram sob a responsabilidade da nova empresa Maxxcard e precisam realizar a troca de cartão, são: Região Carajás, Região Araguaia, Região Baixo Amazonas, Região Guamá, Região Lago de Tucuruí, Região Marajó e Região Rio Caeté. 

Em respeito aos protocolos sanitários, em decorrência da Covid-19, a Seduc está organizando a entrega de forma escalonada nas escolas estaduais dessas regiões. O aluno ou o responsável devem procurar a unidade de ensino onde está matriculado para realizar a troca do cartão. 

As regiões de integração que, a partir de agora, vão ficar sob a responsabilidade da empresa MaxxCard são:

Região Carajás: Bom Jesus do Tocantins, Brejo Grande do Araguaia, Canaã dos Carajás, Curionópolis, Eldorado dos Carajás, Marabá, Palestina do Pará, Parauapebas, Piçarra, São Domingos do Araguaia, São Geraldo do Araguaia e São João do Araguaia

 Região Araguaia: Água Azul do Norte, Bannach, Conceição do Araguaia, Cumaru do Norte, Floresta do Araguaia, Ourilândia do Norte, Pau D'Arco, Redenção, Rio Maria , Santa Maria das Barreiras, Santana do Araguaia, São Felix do Xingu, Sapucaia, Tucumã e Xinguara

Região Baixo Amazonas: Alenquer, Almerim, Belterra, Curuá, Faro, Juruti, Mojuí dos Campos, Monte Alegre, Óbidos, Oriximiná, Prainha, Santarém e Terra Santa

Região Guamá: Castanhal, Colares, Curuçá, Igarapé-Açu, Inhangapi, Magalhães Barata, Maracanã, Marapanim, Santo Antônio do Tauá, Santa Maria do Pará, Santa Izabel do Pará, São Caetano de Odivelas, São Domingos do Capim, São Francisco do Pará, São João da Ponta, São Miguel do Guamá, Terra Alta e Vigia

Região Lago de Tucuruí: Breu Branco, Goianésia do Pará, Itupiranga, Jacundá, Nova Ipixuna, Novo Repartimento e Tucuruí

Região Marajó: Afuá, Anajás, Bagre, Breves, Cachoeira do Arari, Chaves, Curralinho, Gurupá, Melgaço, Muaná, Ponta de Pedras, Portel, Salvaterra, Santa, Cruz do Arari, São Sebastião da Boa Vista e Soure

Região Rio Caeté: Augusto Corrêa, Bonito, Bragança, Cachoeira do Piriá, Capanema, Nova Timboteua, Peixe-Boi, Primavera, Quatipuru, Salinópolis, Santa Luzia do Pará, Santarém Novo, São João de Pirabas, Tracuateua e Viseu.

 Noticias:https://www.agenciapara.com.br/noticia/24283


quarta-feira, 6 de janeiro de 2021

Ex-deputado Bonifácio de Andrada morre aos 90 anos em decorrência de covid-19

 Ex-deputado Bonifácio de Andrada morre aos 90 anos em decorrência de covid-19

Ex-deputado Bonifácio de Andrada morre aos 90 anos em decorrência de covid-19

O ex-deputado Bonifácio de Andrada morreu nesta terça-feira, 5, aos 90 anos, por complicações decorrentes da covid-19. O comunicado foi feito por meio das redes sociais de um de seus filhos, o deputado federal Lafayette de Andrada (Republicanos). Bonifácio estava internado no Hospital Mater Dei, em Belo Horizonte, desde o dia 16 de dezembro, mas seu quadro se gravou nesta terça. O corpo será sepultado nesta quarta-feira, 6, em Barbacena (MG), sua cidade natal.

Bonifácio de Andrada encerrou seus quase 40 anos ininterruptos como deputado federal em 2018. Desde 1979, ele mantinha a tradição da família na política, que vem do tataravô: José Bonifácio de Andrada e Silva, um dos patriarcas da Independência. Na época, disse em entrevista ao Estadão que estava abrindo caminho para novas gerações.

A experiência do ex-deputado na política inclui a relatoria, na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, da segunda denúncia contra Michel Temer (MDB), a quem deu parecer favorável.

Bonifácio de Andrada era cientista político, professor, advogado e doutor em Direito Público pela Universidade Federal da Minas Gerais (UFMG). Era também reitor da Universidade Presidente Antônio Carlos (Unipac), instituição criada por ele há 57 anos, e presidente da Fundação José Bonifácio Lafayette de Andrada (Funjobe), entidade mantenedora da Faculdade de Medicina de Barbacena, também de sua criação, e provedor da Santa Casa de Misericórdia de Barbacena.

O ex-deputado deixa sua esposa, Amália Borges de Andrada, e oito filhos, entre eles o deputado federal Lafayette de Andrada.

 

Noticia: noticiasaominuto


terça-feira, 5 de janeiro de 2021

Inep divulga cartão de confirmação com local de prova do Enem 2020

 Inep divulga cartão de confirmação com local de prova do Enem 2020

O cartão está disponível desde o início da manhã, segundo o Inep

 Inep divulga cartão de confirmação com local de prova do Enem 2020

OInstituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) disponibilizou hoje (5) o cartão de confirmação de inscrição no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), por meio do qual os inscritos podem consultar o local onde devem fazer a prova.

O cartão está disponível desde o início da manhã, segundo o Inep. No documento, constam também informações como número de inscrição e o registro da hora e data do Enem. Consta, ainda no cartão, a confirmação de que o participante que pediu atendimento especializado será atendido. O mesmo serve para o inscrito que solicitou o tratamento pelo nome social.

O inscrito pode consultar o cartão na Página do Participante e também pelo aplicativo oficial do Enem. O Inep aconselha quem vai fazer as provas que imprima o documento e leve no dia de realização do exame, junto com o documento oficial com foto.

Segundo o Inep, o sistema tem funcionado sem problemas e algumas reclamações em redes sociais sobre dificuldade de acesso podem ter sido causadas por tentativas de acesso durante a madrugada, quando o cartão de confirmação ainda não estava disponível.

A atual edição impressa do Enem será nos dias 17 e 24 de janeiro. Num projeto piloto, o exame será realizado também numa versão digital para 100 mil inscritos, desta vez nos dias 31 de janeiro e 7 de fevereiro. Ao todo, 5.783.357 inscritos foram confirmados.

Em alguns casos específicos, como quando houver problemas estruturais no local das provas, o exame poderá ser reaplicado. As datas para isso são 24 e 25 de fevereiro. Nessas datas, as provas serão aplicadas também para as pessoas que estiverem privadas de liberdade. Em todas as situações, o resultado do Enem está marcado para ser divulgado em 29 de março.

As datas da atual edição do Enem foram divulgadas em junho, após o Ministério da Educação anunciar o adiamento do exame, que seria realizado em novembro, em razão da pandemia de covid-19. À época, estudantes fizeram campanha para que o governo ou o Congresso adiassem as provas.

Também poderá pedir para participar da reaplicação da prova em fevereiro quem estiver diagnosticado com covid-19, nas primeiras datas de realização das provas. A solicitação poderá ser feita na Página do Participante do Enem.

O mesmo serve para outras doenças infectocontagiosas. São elas: coqueluche, difteria, doença invasiva por Haemophilus influenza, doença meningocócica e outras meningites, varíola, Influenza humana A e B, poliomielite por poliovírus selvagem, sarampo, rubéola, e varicela.

O Inep orienta o participante que seja acometido por sintomas de qualquer dessas doenças no dia ou na véspera da realização do Enem a entrar em contato também pela Central de Atendimento, no número 0800-616161, de modo a agilizar a análise do caso.


Noticia: noticiasaominuto