sexta-feira, 30 de março de 2012

POLO MOVELEIRO DE PARAUAPEBAS


O POLO MOVELEIRO DE PARAUAPEBAS, através de sua COOPERATIVA DOS SERRADORES E MOVELEIROS DE PARAUAPEBAS, é nossa cliente há longa data. Fomos contratados num momento de grave crise jurídica, a quase execução judicial de seus diretores por dividas com a receita e demais órgãos federais. Resolvido esta questão através de negociações e pagamento mensal de todos os impostos devidos e em atraso, reformamos seu estatuto; reestruturamos sua contabilidade e orientamos seu presidente a organizar o capital da mesma.

Também conseguimos, via governo do estado do Para, um empréstimo de R$6.000,00 para cada associado, quando reformulamos as diretrizes internas e cedemos nosso escritório, então na Rua Cinco, para as reuniões e apresentação dos documentos.

Infelizmente a organização da produção dos moveleiros de Parauapebas ainda não se tornou possível porque falta madeira, todos os associados vivem em relativa dificuldade econômica e não tem interesse em melhorar sua situação. Não investem em designer, não estudam ergonomia, não investem em criação e novos recursos. Há muito o que fazer na Coopmasp. Apresentamos dois projetos interessantes para o desenvolvimento da cooperativa e do Polo Moveleiro que poderão ver na seqüência deste texto: um projeto para resolver questões emergências e um amplo projeto industrial. Estamos esperando retorno das lideranças dos moveleiros no sentido de irmos atrás dos recursos. Vejam parte deste projeto que inclusive prevê uma serraria e estufa comunitárias no pólo.












RELATÓRIO DE CONTROLE AMBIENTAL
-RCA-













Com vista ao licenciamento Ambiental da empresa_______________________________. junto a Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Parauapebas - SEMMA – Município de Parauapebas – Pará.









SUMÁRIO

1. APRESENTAÇÃO........................................................................................01

2. IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO.................................................................02
 2.1 Responsáveis técnicos...........................................................................  03

3. HISTÓRICO..................................................................................................04
 3.1 Produção de Móveis no Brasil...................................................................04
 3.2 Produção de Móveis no Pará....................................................................08
3.3Produção de móveis em Parauapebas........................................................09

4. O EMPREENDIMENTO ................................................................................11
4.1 Localização..................................................................................................12
4.2 Área.............................................................................................................12
4.3 Custo do Projeto.........................................................................................13
4.4 Fonte de abastecimento e consumo de água.............................................14
4.5 Fonte de consumo de energia elétrica........................................................14
4.6 Matéria-prima utilizada................................................................................15

5. AVALIAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DOS IMPACTOS AMBIENTAIS.............16
5.1 Avaliação.....................................................................................................17
5.1.1 Impacto sobre o meio físico......................................................................17
      a) Solo..........................................................................................................17
      b) Recursos atmosféricos............................................................................17
      c) Recursos hídricos...................................................................................18
5.1.2 Impacto sobre o meio antrópico...............................................................19



6. MEDIDAS MITIGADORAS..........................................................................20
6.1 Águas Residuárias......................................................................................20
6.2 Emissões Atmosféricas...............................................................................22
6.3 Resíduos Sólidos........................................................................................23
    6.3.1 Resíduos de Madeira...........................................................................23
    6.3.2 Resíduos Sólidos Diversos...................................................................25
6.4 Ultilização de novas tecnologias..................................................................25
6.5 Segurança....................................................................................................26

7.RESPONSABILIDADES...............................................................................27
    a) Empresa..............................................................................................27
    b) Funcionários.............................................................................................27

8. REFERÊNCIAS............................................................................................28

LISTAS DE ANEXOS.......................................................................................30
LISTAS DE TABELAS E FIGURAS
Figura 01: Concentração de Indústrias Moveleiras por Região no Brasil.........07
Figura02: Vista da  Área do Pólo Moveleiro de Parauapebas .........................13
Figura 03: Vista da  Área do Pólo Moveleiro as margens rodovia PA..............13

Tabela 01: Números de Indústrias Moveleiras por Região...............................05
Tabela 02: Principais Pólos Moveleiros do Brasil.............................................07
Tabela 03: Especies que seram mais ultilizadas no pólo moveleiro................15
Tabele 04: Rendimentos obtidos após beneficiamento...................................23

1. APRESENTAÇÃO
Desde o início do século xx produtos manufaturados brasileiros vêm sofrendo uma crescente evolução e diversificação. Esse fato se justifica por algumas razões, dentre as quais se destacam: a expansão tecnológica, evolução da globalização e das exigências do mercado consumidor em nível global.
 Nesse contexto, observa-se, principalmente, na pequena e média empresa, uma preocupação gerencial com a reformulação dos processos produtivos para acompanhar essas transformações mundiais e tornar o desenvolvimento e fabricação cada vez mais competitivos ou apenas sustentáveis.
A indústria de móveis, por exemplo, surgiu no Brasil no começo do século xx, em São Paulo, com pequenas marcenarias familiares geradas, pela imigração italiana. A partir daí, e até a década de 1950, predominou a produção artesanal. Em meados dessa década, iniciou-se a fase industrial. Desde então, por meio de investimentos em máquinas e equipamentos, além da criação de centros de treinamentos tecnológicos, esse setor industrial tem apresentado taxas elevadas de crescimento (COUTINHO, 2000).
Contudo, o investimento em tecnologia proporcionou um aumento de competitividade entre organização desse ramo, o que formaram empresários a analisar estrategicamente seus processos de produção e observar condições externas que afetavam esses processos para satisfazer as necessidades do consumidor (ABIMÓVEL, 1999).
Assim, para aumenta as exportações, por exemplo, foi realizado um estudo recente sobre o mercado Norte- Americano, o qual apresentou o volume da produção, as características da matéria prima e dos fornecedores, o perfil (uso e costume) e o design americano do móvel (ABIMÓVEL, 1999).
Nesse âmbito, alguns estudos têm sido realizados visando o crescimento industrial e a melhora dos processos produtivos, tal como o trabalho de Poter (1980) que faz uma análise de como as empresas poderiam criar e sustentar uma vantagem competitiva perante seus concorrentes.
As possibilidades de aprimorar a indústria moveleira de Parauapebas em termos de inovação, qualidade do produto, ganhos de participação no mercado e desenvolvimento gerencial justificam o empenho da                                                                                 em atuar como  prestador de serviços comum e como catalisador do processo de desenvolvimento, fundamental para viabilizar projetos coletivos entre as empresas moveleiras da cidade, explorando as diversas alternativas e potencialidades de crescimentos no ramo.
A criação do Pólo Moveleiro é uma maneira de centralizar a produção de móveis em grande escala em uma área específica fora do centro urbano, como também uma forma de gerar mais emprego no município e na região, e diversificando a produção com novos tipos de artefatos de madeira, e de madeiras alternativas para a produção de móveis, vem contribuir para os investimentos necessários de nossa empresa nesta região.
O presente Relatório de Controle Ambiental visa apresentar os vários elementos que subsidiarão a implantação e operação no Pólo Moveleiro de Parauapebas, o qual será composto por varias empresas com características similares da indústria moveleira local. Assim, este fato merece a atenção por parte de todos aqueles preocupados com o fortalecimento dos arranjos  produtivos locais como base para o desenvolvimento sustentável do município e da região sul do Pará.

2. IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO

Nome Fantasia:
Endereço:
.Entre o  Km 03 e 04 no sentido PA 160 e PA 275 – Zona Rural
Local de Atividade: Município de Parauapebas, Estado do Pará.
Natureza do Estabelecimento: Fabricação de artefatos diversos de madeira, Palha, cortiça, material trançado – inclusive móveis
Área total:                   
Área construída:       
Diretor;

Telefone: (94)
 2.1. Responsáveis Técnicos
Nome: Roginaldo Rebolças Rocha
Formação: Engenheiro Sanitarista, Especialista em Gestão e Manejo Ambiental.
 Registro: N°13.217 D – CREA/CE
 Endereço: Rua G, N°66, Bairro União Parauapebas – PA, CEP: 68.515-00.
Telefone: (94)9904-4783 ou (94)9136-2194




3.0 HISTÓRICO

     3.1 Produção de Móveis no Brasil

A produção de Móveis no Brasil teve sua origem com o trabalho artesanal em madeira, que pode ser considerado uma herança dos portugueses, sendo a influência dos portugueses e outros imigrantes europeus marcantes até o inicio do século xx.
Os artesãos produziam móveis clássicos, Através de cópias de modelos europeus, os quais possuíam somente a madeira de origem brasileira. A partir do ano de1808 a abertura dos portos fez com que surgissem os primeiros indícios de fabricação de móveis industrializados. A cultura industrial moveleira surgiu no começo do século xx com pequenas marcenarias de artesãos italianos, devido a grande imigração da época (SANTOS,1995).
Ainda segundo o autor a interrupção das  importações devido à primeira guerra mundial aumentou a produção de móveis  no Brasil, e mais tarde, no segundo pós guerra os móveis começaram  a ser produzidos em série.
A ABIMÓVEL (2004) traça uma cronologia dos principais fatos sobre a indústria moveleira, dentre eles cita que em 1890, começam a ser produzidos móveis em escala pela Companhia de Móveis Curvados no Rio de Janeiro A.S., de Petrópolis, em 1897.
Os móveis estofados Juntamente com colchões  começaram a ser produzidos em Curitiba pela Fábrica de Móveis Ronconi, no ano de 1919, e a Companhia Industrial  de Móveis implantada pela serraria  de tábuas de pinho e imbuia situada em Rio Negrinho – SC se transforma em 1951 na conhecida Móveis Cimo S.A.
Outros acontecimentos importantes na produção de móveis no Brasil, segundo a ABIMÓVEL (2004) foram:
·  O primeiro concurso de mobília Proletariado do Brasil, criado por Mario de Andrade em 1936;
· O lançamento das chapas aglomeradas em 1966, pelas placas do Paraná;
· A Fundação da AFAN – Associação Nacional dos Fabricantes de Móveis no ano de 1977; a criação do SENAI- CETEMO – centro tecnológico do mobiliário do Senai em Bento Gonçalves, no ano de 1983;
· Em 1992, a criação da ABIMÓVEL Associação brasileira das indústria dos mobiliário;
· A implantação do primeiro curso superior da tecnologia em produção moveleira da Universidade de Caxias do Sul -  UCS, em 1994;
· E a assinatura do Programa Brasileiro de Incremento à Exportação de Móveis – PROMÓVEL em 1998.
A indústria moveleira no Brasil surgiu com o desenvolvimento da indústria em São Paulo, com a maio parte da sua produção  voltada para o mercado popular em formação, e desde então a indústria Brasileira  de móveis vem crescendo gradativamente (COUTINHO ET AL, 1999)
Segundos dados da ABIMÓVEL (2004) a indústria brasileira de Móveis é construída de 16.104 ( dezesseis mil cento e quatro) micro, pequenas e médias empresas, empregando cerca de 206.352 mil pessoas (ver tabela 01)
No entanto, Valença at al (2002) acredita que este número seja muito maior, e que informalmente existiam no país atualmente 50 mil empresas produtoras de móveis.  Estas empresas estão situadas na sua maioria, no centro-sul do país dispostas em Pólos Moveleiros.
Tabela 01: Número de Indústrias Moveleiras por Região
UNIDADE DA FEDERAÇÃO
N° DE EMPRESAS
N°TRAB.
Rondônia
128
833
Acre
43
205
Amazonas
40
460
Roraima
10
58
Pará
109
1.699
Parauapebas (Cadastrados na COOPMASP)
53
648
Amapá
17
78
Tocantins
36
197
Maranhão
81
1.481
Piauí
63
990
Ceara
328
4.126
Rio Grande do Norte
127
943
Paraíba
87
658
Pernambuco
298
3.287
Alagoas
62
734
Sergipe
76
654
Bahia
355
4.816
Minas Gerais
2.126
24.717
Espírito Santo
313
5.402
Rio de Janeiro
583
5.367
São Paulo
3.754
48.462
Paraná
2.133
29.079
Santa Catarina
2.020
32.273
Rio Grande do Sul
2.443
33.479
Mato grosso do sul
131
602
Mato Grosso
235
1.648
Goiás
398
3.334
Distrito Federal
108
770
Total
16.10104
2006.352
Fonte: ABIMÓVEL, 2004 – Adaptada.

Coutinho ET AL (1999) destacou que os pólos localizados nos estados de Rio Grande do Sul e Santa Catarina podem ser igualmente  caracterizados como pólos pioneiros, e outros pólos moveleiros como Mirassol, Votuporanga, Ubá e Arapongas, foram implantados mais recentemente, a partir de iniciativas empresariais, conjugadas com estímulos e linhas de financiamento governamentais, sobretudo aquelas datadas do fim da década de sessenta até o inicio da década de oitenta.







Concentração de fabricantes de Móveis no Brasil
A tabela 02 apresenta os principais Pólos Moveleiros, sua localização, quantidade de empresas e empregados e os principais mercados, de acordo com a ABIMÓVEL (2004).
Tabela 02: Principais pólos moveleiros do Brasil.
PÓLO MOVELEIRO
Cidade Principal
ESTADO
EMPRESAS/
EMPREGADOS
PRINCIPAIS MERCADOS
Bento Gonçalves
RS
370 / 10.500
Todos os estados e exportação
Ubá
MG
300 / 3.150
MG, SP,RJ,BA, e exportação
São Bento do Sul
SC
210 / 8.500
PR,SC,SP e exportação
Mirassol
SP
210 / 8.500
PR,SC,SP e exportação
Arapongas
PR
145 / 5.500
Todos os estados e exportação
Linhares e Colatina
ES
130 / 3.000
SP,ES, BA e exportação
Bom Despacho
MG
117 / 2.000
MG
Votuporanga
SP
85 / 5.000
Todos os estados.
Lagoa Vermelha
RS
60 / 1.8000
RS,SP,PR, SC e exportação
Tupã
SP
54 / 700
SP
Fonte: ABIMÓVEL (2004)
As empresas que fabricam Móveis no Brasil são consideradas pela ABIMÓVEL  (2004), como empresas familiares, tradicionais e com a maioria do capital investido de origem nacional. Trata-se de um setor com elevado número de micro e pequenas empresas, e que gera uma grande quantidade de mão de obra.
      


       3.2 Produções de Móveis no Pará
No estado do Pará a produção de móveis em grande escala se deu em virtude da exploração de madeiras nativas principalmente a década de 70, que em sua maioria eram exportadas para outros estados e também para o exterior, sendo a produção de móveis nessa época praticamente toda artesanal, através de fábricas familiares implantadas em fundo de quintal.
Um dos Pólos moveleiros mais importantes do Pará, é o Pólo Moveleiro de Paragominas, que nasceu em 2001, a partir da parceria entre o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE), Governo do Estado, Prefeitura Municipal, Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e a agência fomentadora de negócios da Câmara de Milão (Promos).
O Arranjo Produtivo Local de Madeiras e Móveis – Nome mais técnico da iniciativa vem apoiando o desenvolvimento da indústria moveleira da região, a partir da utilização da madeira de forma ecologicamente correta.
Segundo O SEBRAE, os resultados do Pólo Moveleiro são animadores. Estima-se que, em 2004, o volume de vendas tenha atingido R$ 2 milhões, 33% a mais que em 2003. Em 2002, as vendas foram de R$ 822 mil. Além disso, as empresas do pólo (60no total) geraram 488 empregos diretos só no ano passado.
A partir de 2003, as empresas do Pólo Moveleiro de Paragominas  ganharam competitividade e puderam alcançar vôos maiores nos mercados fora do estado.com design diferenciado, além de chegar aos estados da Bahia, Minas Gerais,, São Paulo e ao Distrito Federal, produtos como portas e móveis também estão sendo vendidos para o exterior.
E a cada ano essas vendas começam a ganhar destaque na pauta de exportações do Pará. No ano passado, por exemplo, as exportações de móveis e artefatos  de madeira cresceram 55% em relação a 2003. Só com as vendas de 2004, o estado ganhou US$ 7,8 milhões. Em 2003, o Pará obteve US$4.8 milhões com a exportação de móveis e artefatos de madeira (SEBRAE, 2006).    
      3.3Produção de Móveis em Parauapebas
A produção de artefatos de madeira e moveis em Parauapebas  também é bem recente, e conta-se desde a implantação do projeto Ferro Carajás, que impôs ao mercado local a introdução de novas peças de madeira, já que todos os móveis vinham de outros municípios, sendo Marabá um dos principais fornecedores.
A produção era toda artesanal com a  fabricação de poucas peças,apesar da demanda crescente, e hoje em dia muitos moveleiros ainda contam com esse tipo de técnica, que apesar de ter uma baixa produtividade  acaba se justificando devido aos altos custos para a aquisição de maquias e equipamentos modernos.
O primeiro passo para a implantação de um pólo moveleiro na cidade, conta do ano de 1997, onde um grupo de 23 (vinte e três) micro empresários do setor moveleiro de Parauapebas se juntaram , e no dia 11 de junho do mesmo ano criaram a COOPMASP – Cooperativa da Indústria Moveleira e Serradores de Parauapebas/PA. Da qual fazemos parte como cooperados e estamos já trabalhando no Pólo Moveleiro de Parauapebas.
Para a implantação no Pólo moveleiro, foi viabilizada uma área as margens da estrada a acesso a ferrovia S/N Zona Rural. Hoje em dia a Cooperativa conta com cerca de 70( setenta) associados.

 4.0 O EMPREENDIMENTO
A indústria moveleira de Parauapebas e região reuniram vários elementos capazes caracteriza – la como um arranjo produtivo local, pois concentra um número significativo de empresas com características similares, englobando  ciclo de desenvolvimento baseado no desempenho da indústria moveleira local.
As possibilidades de aprimorar a indústria moveleira em termos de inovação, qualidade do produto, ganhos de participação no mercado e desenvolvimento gerencial justificam o empenho da                                      no projeto de implantação e estruturação do Pólo Moveleiro de Parauapebas.
A presença de uma cooperativa ativa, com condições de atuar como prestador de serviços comuns e como catalisador do processo de desenvolvimento é fundamental para viabilizar projetos coletivos entre as empresas cooperadas e demais segmentos do setor moveleiro, explorando as varias alternativas e potencialidades de crescimento da região.
A nossa presença no Pólo Moveleiro de Parauapebas é uma maneira de não mais concentrar a produção de móveis em grande, média e pequena escala na zona urbana do município, possibilitando a saída das fábricas de fundo de quintal, como foi o nosso caso indo para um local onde o processo industrial é mais qualificado, seguro e comprometido com o modelo de desenvolvimento regional, bem como diminuindo os transtornos a população circunvizinha.
Também é uma forma de gerar um maior número de emprego, através da diversificação da produção com novos tipos de tecnologias e a utilização de madeiras alternativas, e até buscar consolidar o emprego de madeira certificada para a produção dos móveis.
Com nossa empresa já  instalado no pólo vai diversificar a produção e consolidar o município como “um produtor de referência de qualidade em móveis”.Além da geração de empregos, a possibilidade de se incrementar o”pool”de produtos que já existem no mercado Parauapebense e também no mercado paraense, se torna um grande atrativo e justificam a implantação do pólo.
O Pólo tem concentrado  várias pequenas e médias movelarias de parauapebas  integrante da COOPMASP – Cooperativa da indústria Moveleira de Parauapebas/PA, Que tem como diretor presidente o Sr. Sergio Ferreira Barbosa Neto, sendo a atividade principal da cooperativa a fabricação de artefatos diversos de madeira, Palha, cortiça e material traçado – Inclusive Moveis.
Atualmente a cooperativa conta com 70 (setenta) empresas, sendo o efetivo total de mão de obra de 648 (seiscentos e quarenta e oito) funcionários, alguns destes pertencentes  nossa empresa.  O regime de trabalho da empresa no  Pólo Moveleiro é de 8 (oito) horas semanais de segunda a sexta, é nos sábados até ao meio dia.


      4.1 Localização
 O empreendimento está localizado;                                                                entre os Km 03 e 04 no sentido PA 160 e PA 275 Zona Rural nesta cidade, tendo como coordenadas geográficas: Marco M 07 – N 9.330.680,1326 e W 6.241.472.859 UTM.
      4.2 Área
A área total do empreendimento é de         m2 essa área está dividida em infraestrutura e local de armazenamento de madeiras,e demais instalações.
Cada pequeno moveleiro, uma vez se instalado no pólo, será responsável pela instalação da infra-estrutura de sua movelaria. Os 70 pequenos e médios industriais terão uma área média de aproximadamente 1.980m² no pólo para a construção de suas instalações, como galpões, casa de maquinas, dentre outras.
Figura02: Vista da área do Pólo Moveleiro de Parauapebas.




      4.3 Custos do Projeto
 
Para a implantação do empreendimento foram gastos aproximadamente R$60.000 (sessenta mil reais) para cada empresa em media,  isso para a aquisição de novos equipamentos, montagens e mudanças das estruturas existentes, dentre Oe equipamentos que serão utilizados na marcenaria, alguns estão listados abaixo:
·  Serra circular;
· Serra fita;
· Plainas;
· Furadeiras;
· Lixadeiras, dentre outros;

          4.4 Fonte de abastecimento e consumo de água
De acordo com Von Sperling (1996), encontra-se valores de demanda de água para diferentes tipos de atividades, consideraram-se nos cálculos em todos os casos os valores médios citados pelo autor.
a) Sanitário masculino
· Entre10 e 25 litros por usuários,
17,5 litros / usuário x 8 usuários / dia = 140 /dia.
b) Sanitário feminino       
· 5% do número de usuários masculinos (valor estimado)
                140 litros / dia x5 / 100 = 28 litros / dia
c) Águas de processos
· Entre20 e 50 litros por m³ de madeira processada.
   50 litros / 12,5 m³ = 4,20 litros / dia
Então o volume total estimado de água  a ser utilizada na assepsia e higiene dos funcionários, será de 11,9 m³/dia,e a água utilizada nos processos   industriais no pólo será de 4,20 m³/dia, e essa água será originada do poço artesiano a ser escavado na área do pólo, até o atendimento futuro pela concessionária pública de abastecimento de água.


         4.5 Fonte e consumo de energia elétrica

A energia elétrica utilizada do empreendimento  será oriunda da concessionária pública, e o consumo médio de energia estimado por empreendimento moveleiro a ser instalado no pólo, é há cerca de 240 kw/mês.

         4.6 Matéria–prima utilizada

O uso da matéria prima florestal na indústria moveleira já não ocorre como em tempos passados, quando para se ter qualidade era necessário o uso da madeira maciça. Hoje a diversidade de materiais, e principalmente acabamentos, faz com que a qualidade não seja inferior e o resultado final agrade a muitos consumidores.
Seguindo o princípio do desenvolvimento sustentável para as indústrias de móveis, pode-se dizer que estas não devem deixar de utilizar os recursos florestais para a confecção de seus produtos. No entanto, devem procurar usá-los de maneira adequada, fazendo com que essa atividade não impeça que gerações futuras utilizem os mesmos recursos.
Outro ponto a ser considerado dentro da indústria moveleira, é a transformação da matéria-prima florestal de madeira a não gerar desperdício e tampouco resíduos que venham causar danos ao meio ambiente.
Com o problema do risco de extinção de algumas madeiras como o mogno, muito visado para a confecção de móveis, e a conseqüente proibição do corte de determinadas espécies, foi necessária a busca de alternativas como, o uso de madeiras reflorestadas, que segundo Bernarde (1999), na década de oitenta teve seu auge, e fez com que os pólos moveleiros do sul e sudeste começassem a emergir.
O volume de madeira estimado a ser transformada no pólo será na ordem de 21,6 m³/dia, sendo esta madeira originada de fornecedores legalizados. As madeiras mais utilizadas no pólo serão:
Tabela 03: Espécies que serão utilizadas no pólo moveleiro.
· Muiracatiara – 5%;
· Cedroarna – 40%;
· Tatajuba – 10%;
· Cumaru – 10%;
· Angelim – 15%;
· Cedro – 10%;
· Angico – 10%;



5. Avaliação e identificação dos impactos ambientais
A exploração de recursos naturais é uma pratica necessária para o desenvolvimento de produtos, porém se feita sem um controle pode ser caracterizada como uma ameaça ao meio ambiente.
Para Manzine e Vezzoli (2002), a quantidade de recursos utilizados deve ser considerada na elaboração de um projeto, pois o impacto ambiental de um produto diminui se os recursos forem minimizados, ou seja, se reduzir o consumo de madeira e energia.
Papanek (1984) Também faz afirmações com relação ao desenvolvimento de produtos no que diz respeito aos impactos causados e aponta como conseqüências negativas:
· A destruição dos recursos naturais não renováveis, assim como apoluição gerada pela exploração destes recursos.
· A poluição do ambiente e danos ao trabalhador causados pela manufaturados produtos; os danos ambientais do desenvolvimento da embalagem assim como dos produtos e a poluição gerada pelo uso e descarte dos produtos de forma alienada.
· Para a identificação dos impactos ambientais do  empreendimento, procurou-se primeiramente identificar e caracterizar as atividades e os processos produtivos necessários  ao pleno desenvolvimento das atividades do pólo moveleiro, e sua relação com o meio ambiente.
E para a avaliação dos impactos foi aplicado o método simplificado do Chek List, Método simples e de fácil aplicação, onde o intracrusamento da informações obtidas permite identificar em que e como poderia ocorrer alteração significativas do processos no meio ambiente, além das possíveis conseqüências dessas alterações.
Considerou-se que as possibilidades de ocorrência de algumas alterações e suas magnitudes em um dado ambiente dependem dos fatores condicionantes locais e das atividades envolvidas em cada processo produtivo.
5.1 – Avaliação
     5.1.1 – Impacto sobre o meio físico
a) – Solo
Os efeitos sobre o solo ocorrem devido ao acumulo de serragem e pedaços de madeira,quando são dispostos inadequadamente, pois são materiais que não se agregam a outros materiais facilmente,e onde o processo de decomposição é longo. São impactos negativos, de influência direta, de baixa magnitude, duração longa, reversível e de abrangência local.
Esse tipo de atividade geralmente resulta no derramamento de pequenas quantidade de óleo e/ou graxa quando da lubrificação e engraxamento de maquinas e equipamentos, ou da manipulação de tintas e solventes.Possíveis contaminações do solo podem ocorrer devido a infiltrações de óleo e demais derivados de petróleo, que percolam através do piso para o solo, se o mesmo apresentar incrustações. São impactos negativos, e de influência indireta, de baixa magnitude, duração longa, muitas vezes irreversível e de abrangência local.

b) -- Recursos atmosféricos
As emissões de particulados, ruídos, vibrações e gases podem contribuir para a modificação dos padrões de qualidade do ar ao nível micro-escalico na área do pólo moveleiro, isso PR atingirem extensões pouco abrangentes. Geralmente são impactos de influência direta, baixa magnitude, duração pequena, reversíveis e de pouca abrangência local.
Com relação a atividade de pintura de peças de madeira, estas normalmente contém solventes na sua formulação, que são liberados na ar, bem como as tintas utilizadas para a proteção e decoração em moveis de madeira que são aplicadas  por métodos de pistola.
Esse impactos em termos de poluição do ar e estritamente local e de pouca abrangência se restringindo a área do pólo moveleiro, sendo que essa atividade não é de grande importância em termos de avaliação de representatividade de impacto ambiental.
Com relação ao acabamento dado ao produto, devem-se evitar produtos que acarretem danos ao meio ambiente. Normalmente as tintas utilizadas para proteção e decoração são aplicadas por método de pistola Que além de utilizarem solventes considerados poluentes perigosos (FREEMEN, 1995). Os impactos característicos dessa atividade afetam principalmente a saúde dos trabalhadores que lidam comesses materiais constantemente, através de irritação da garganta,  dos olhos e sensação de dores .
c)  -- Recursos hídricos

Os  efluentes gerados por solventes utilizados na aplicação dos acabamentos e na limpeza  dos equipamentos de pintura, e a utilização de preservativos podem gerar águas residuárias com elementos. São impactos de influência indireta, baixa magnitude, duração longa, muitas vezes irreversíveis e de abrangência local.
Os efluentes domésticos gerados pelo empreendimento são oriundos principalmente pelas águas de vasos sanitários, banheiros e pias das atividades de assepsia dos funcionários.
  
5.1.2 Impactos sobre o meio antrópico
 Os impactos  ambientais mais significativos se situam na área de influência direta do empreendimento, pois este exerce função de supridor de bens e serviço. Em decorrência disso, os efeitos sobre a economia local são bastante benéficos, pois muitas empresas deixam a informalidade. São impactos positivos, diretos, permanentes, de abrangência local e com boa possibilidade de otimização.
6.0 Águas residuárias
A indústria deve estar inteirada sobre as questões ambientais, verificando o quanto seu processo produtivo impacta o meio ambiente, positiva ou negativamente, além de verificar o quanto é desperdiçado nesse processo. É necessário que o uso da matéria-prima seja controlado, buscando um melhor aproveitamento, e que durante o processo o desperdício seja o mínimo possível, gerando menos resíduos e minimizando os impactos ambientais (BARROS, 2003).
Tanto na indústria moveleira quanto em outras o impacto ambiental, ocorre em todo o processo, e por isso as medidas mitigadoras devem estar presentes em todo ele, com forme  os itens abaixo explanados por Pereira (2003).
a) Aquisição da matéria-prima: identificar a procedência  da matéria-prima, para que não aja danos ao ecossistema;
b) Transformação do material: Minimizar o uso de energia e produção de resíduos, verificar a toxidade dos adesivos utilizados em painéis principalmente por causa dos resíduos gerados;
c)Fabricação do móvel:  Reduzir o gasto de energia e água, reduzir as perdas de material e  geração de resíduos, além de verificar a a possibilidade de se utilizar o mínimo de substâncias danosas ao meio ambiente;
d)Distribuição: produzir móveis desmontáveis que reduzam o volume, podendo assim transportar mais peças por viagem , diminuindo a poluição atmosférica;
e)Uso: Não usar substância tóxicas que prejudiquem o usuário;
f)Pós-uso: quando o móvel for descartado não deve causar efeitos danosos ao solo, ar e água, por uso indevido de substâncias tóxicas;
6.1 Águas residuárias
A utilização de preservativos na madeira e dos acabamentos para a produção de móveis pode gerar água residuarias com o aumento da concentração de elementos tóxicos, e isso requer a limpeza e a reciclagem da água utilizada nos processos. Para reduzir este tipo de impacto pode-se:
· Aumentar os esforços para secagem da madeira, diminuindo assim a quantidade de preservativos utilizados;
· Implantas sistemas de alta velocidade para a aplicação de acabamentos e preservativos, diminuindo assim a dispersão deste tipo de material;
· Instalar um sistema de drenagem para coleta dos resíduos;
· Utilizar blocos de concreto nas áreas de tratamento da madeira e nas áreas intermediárias de estocagem para assegurar a coleta do material desperdiçado;
Outros resíduos perigosos nas indústrias de móveis são gerados por solventes utilizados na aplicação dos acabamentos e na limpeza dos acabamentos de pintura, algumas estratégias podem ser usadas para reduzir os resíduos de pintura, como:
· Treinamento dos operários dos equipamentos com técnicas para minimizar os resíduos;
· Reaproveitamento do material desperdiçado através de um sistema de coleta;
· Aplicação de uma cor por dia, ou por equipamento, evitando a limpeza do equipamento varias vezes sem necessidade;
· Reutilizar o solvente  através da reciclagem por destilação;
Os despejos constituídos pelas águas dos processos industriais e de lavagens de peças serão direcionados para um sistema de tratamento especifico constituído de caixa de areia e caixa separadora de água e óleo, a ser instalado em cada movelaria.
Já os efluentes domésticos gerados pelas movelarias serão direcionados para um sistema individual de tratamento de esgoto, constituído de fossa séptica-sumidouro  a ser dimensionado de acordo  com a geração efluente de cada unidade moveleira.
6.2 Emissões atmosféricas
 Na produção de móveis os adesivos usados para colagem de algumas peças e aplicação de revestimentos, normalmente contém solventes na sua formulação, que são liberados no ar, causando danos ao meio ambiente e a saúde do trabalhador. As medidas mitigadoras que podem ser usadas no caso da aplicação de adesivos são:
· Ajustar a produção de cola de acordo com o teor de unidade da madeira ou do painel, reduzindo assim o consumo, o custo e as emissões
· Utilizar o método de extrusão para a aplicação do adesivo, resultando em menor quantidade de resíduos;
· E substituir os adesivos derivados do petróleo, normalmente utilizados na confecção de móveis por adesivos menos tóxicos, como os de lignina e os de resina de álcool furfuryl, adesivos que estão em fase experimental (ENVIRONMENTAL Guidelines, 2003)
As tintas para acabamento contêm compostos orgânicos voláteis – VOCs, que são altamente perigosos para a saúde do trabalhador e para o meio ambiente. Algumas medidas mitigadoras pra esse acabamentos são:
· Utilizar tintas para acabamento com menor emissão de VOCs como tintas a base de água, por cura ultravioleta UV, poliuretânicas e poliéster;
· Aplicar o acabamento com um sistema spray de alto volume e baixa pressão HVLP, proporcionando uma camada fina de tinta, resultando em uma baixa emissão de VOCs e menor quantidade de material para acabamento;
· Investir em um equipamento de recirculação de ar, o que irá diminuir as emissões atmosféricas, já que os métodos de aplicação por pistola, normalmente não são equipados com filtros além de ter um custo menor  que outros sistemas de controle de VOCs;
Para a minimização dos impactos ocasionados no processo de pinturas de peças de madeira, poderá ser construídas cabines de pintura em cada movelaria instalada no pólo.


6.3 Resíduos sólidos
   6.3.1. Resíduos de madeira

Em todo o processo de transformação da madeira geram-se resíduos, em menor ou maior quantidade, sendo que somente 40 e 60% do volume total da tora é aproveitado, o restante torna-se resíduo.

Tabela 04: Rendimentos obtidos após o beneficiamento

Volume de 1m³
Equivalente em tora
Aproveitamento (%)
Madeira serrada de conífera
1,67
59,8
Madeira serrada de folhosa
1,82
54,9
Chapa de compensado
2,30
43,5
Laminado
1,90
52,6
Fonte: Fontes (1994) e Olandoski (2001)
A indústria moveleira tem como matéria prima principal a madeira e seus derivados por isso tornam-se necessário que processe esse material de forma correta e racional. Ao se processar a madeira, invariavelmente surgirá uma determinada quantidade de resíduos que pode vir a se tornar um problema ambiental.
Os resíduos da madeira proveniente da produção de móveis mais comuns são a serragem e pedaços de madeira e painéis que são gerados no corte, devido ao processo em si.No entanto a utilização inadequada do maquinário, e a secagem incorreta da madeira e estocagem inadequada que provocam rachaduras nas peças aumentam a quantidade de resíduos por não ser possível o aproveitamento do material.
De acordo Gonçalves (2002) existem vários fatores que influenciam a formação de cavacos no processamento da madeira, como tipo e superfície da madeira a ser trabalhada, afiação e ângulos de saída das ferramentas de corte, e o teor de umidade da madeira processada.
Algumas estratégias de mitigação para a diminuição da geração de resíduos sólidos podem ser usadas:
a) Treinar os trabalhadores com técnicas eficientes de corte de madeira;
b) Considerar re-projetos com formas que gerem menos resíduos no corte;
c) Estocar madeiras somente se for protegida de elementos que podem estragá-las;
d) Segregar os resíduos de madeira  facilitando sua reutilização no processo
e) Dar um uso produtivo para os pedaços de madeira;
f) Evitar o uso de materiais laminados com cola que possibilitem  a emição tóxica quando queimados;
g) Usar serragem e restos de madeira como combustível para caldeira (ENVIRONMENTAL Guidelines, 2003)
Os resíduos também poderão ser vendidos para outras empresas para a fabricação de carvão vegetal, que é uma substância de cor negra obtida pala carboniza cão da madeira ou lenha. É muito utilizado como combustível para padarias, churrasqueiras, fogões a lenha.Sendo que 20% dos resíduos gerados no  pólo serão direcionados para a empresa Recanorte – Reformadora de pneus.

    6.3.2 Resíduos Sólidos Diversos

Os resíduos sólidos considerados como diverso são aqueles que não derivam da madeira. São aqueles originados da varredura no final do expediente, O papel e o plástico das embalagens, O metal que é um resíduo gerado na fixação das peças com grampos e em pequenas quantidades as lixas.
Estes resíduos estão enquadrados nas classes II E III (inertes e não inertes) de acordo com a classificação da NBR10.004, e são considerados como não perigosos. E os mesmos serão recolhidos pela concessionária pública de coleta de lixo da cidade.

6.4 A utilização de novas tecnologias
Outra forma de se prevenir e controlar as agressões ao meio ambiente é a utilização do MDL voltado para uma produção limpa, que de acordo com a obra Environmental Guidelines for Small-Scale Activities in África (2003),  é uma estratégia preventiva designada para recursos, mitigar riscos para o ser humano e o meio ambiente  e promover uma melhor eficiência nas técnicas produtivas e na tecnologia.
O método de produção limpa inclui a substituição da madeira, a modificação dos processos, a melhoria do maquinário e o redesign dos produtos. A utilização de Técnicas de produção limpa, além de fornecer qualidade a saúde e a o meio ambiente, também proporciona o uso adequado do maqunário, aumentando a qualidade do produto e reduzindo a disposição de resíduos.




6.5Segurança
Como em qualquer atividade industrial, O ambiente das indústrias moveleiras também oferece riscos que são inerentes ao seu processo produtivo, operacional de transformação e beneficiamento da madeira.
E em se tratando da manipula cão de produtos de material combustível comum (madeira), será necessário a instalação de extintores de incêndio tipo CO² em cada movelaria do pólo. Todo o pessoal deverá ser treinado em combate a incêndios com ênfase à correta utilização dos equipamentos, fazendo-se necessário também a correta sinalização, indicando os locais que se encontram os extintores.

7.0 Responsabilidades

a)da empresa
Fazer cumprir as informações contidas neste relatório assim como viabilizar todas as medidas necessária para a prevenção do equilíbrio ambiental.
Orientar os cooperados e funcionários do pólo Através de treinamentos ministrados por profissional qualificado de maneira que todos os envolvidos nas atividades possam contribuir em todas as medidas preventivas e corretivas.
Adquirir madeiras da  serraria a ser instalado no Polo  moveleiro de Parauapebas dentro das nomas ambientais.
Receber madeira de origem legal, através de doações ou compra de manejo sustentável.

 b) dos funcionarios

 Cumprir as informações contidas neste relatório assim como viabilizar todas as medidas  necessárias para a prevenção do equilíbrio ambiental na movelaria e no pólo moveleiro como um todo.
Receber madeira de origem legal, através de doações ou compra de manejo sustentável.






 8.0 REFERÊNCIAS

ABIMÓVEL. Panorama do Setor Moveleiro no Brasil. São Paulo, 2004.
ABIMÓVEL E SEBRAE. Manual de orientação ISSO 14000 & Produção Mais Limpa. Setor moveleiro. Porto Alegre, 1999.
BARROS, E.L.M. de. Gestão Ambiental no Setor Moveleiro. Mobiliário e Madeira, Bento Gonsalves, v15, n°4, p.8, 2003.
Bernardi, R. Por que painéis de madeira? Coletânea de artigos  Técnicos para a industria do mobiliário III. Bento Gonçalves: SENAI/ CETEMO, P.7-9, 1999.
EMVIRONMENTAL guidelines for small-scale activities in áfrica: Environmentally sound design for planning development activities. Washington: SD Publication Series, 2003.
FONTES, P. J. P. de. Auto-suficiência energética em serraria de Pinus e aproveitamento dos resíduos. Dissertação (Mestrado em engenharia florestal) Setor de ciências agrárias, Universidade Federal do Paraná. Curitiba, 1994.
FREEMAN, H. M Industria pollution prevention handbook. United States of Americam: Mc Grau-Hill, 1995.
GONÇALVES, M T. T. processamento da madeira. Bauru: [s.n.], 2002
LIMA, C.R.de.  Viabilidade econômica da produção de briquetes a partir da serragem de pinus SP. III Congresso Brasileiro de Planejamento energético. Departamento de engenharia Florestal Universidade federal da Paraíba.
MANZINI E,; VEZZOLE C.  O desenvolvimento de produtos sustentáveis: os requisitos ambientais dos produtos industriais. São Paulo: EDUSP, 2002.
OLANDOSKI, D.P. Rendimento, resíduos e considerações sobre melhorias no processo em indústria de chapas compensadas. Dissertação (Mestrado em engenharia florestal) setor de ciências agrárias, Universidade Federal do Paraná. Curitiba, 2001.
PAPANEK, V. Design for the real world: human ecology and social change. New York: Van nostrand Reinhold, 1984.
PEREIRA, A.F. Ecodesign na indústria moveleira. Revista da madeira, Curitiba, ano, 13, n°77, p.136-140, 2003.
SANTOS, M.C. L dos. Móvel moderno no Brasil. São Paulo: Studio Nobel, 1995.
VALENÇA, A. C.de V et aL. Os novos desafios para a industria moveleira no Brasil. Rio de Janeiro: BNDES, 2002.





NOME OU RAZÃO SOCIAL:
NOME FANTASIA:
CNPJ-MF/CNPF:
INSC.MUNICIPAL:
INSC. ESTADUAL:
LOCALIZAÇÃO (RUA, AV):
 Entre os km 03 e 04na sentido PA 160 e PA 275.
Rua ;
N°: S/N
BAIRRO/DISTRITO: Zona Rural
CEP: 68.515-000
(   ) LICENÇA PRÉVIA                      (   ) PRORROGAÇÃO DE LIC. PRÉVIA
(   ) LICENÇA DE INSTALAÇÃO       (   ) PRORROG. DE LIC. DE INSTALAÇÃO
(    ) LICENÇA DE OPERAÇÃO          (   ) RENOVAÇÃO DE LIC. DE OPERAÇÃO
                                                            (   ) OUTROS:________________________
LICENÇA EXISTENTE N°:
VALIDADE:
VALOR DO INVESTIMENTO

PRINCIPAIS CARACTERISTICAS DO EMPREENDIMENTO/ ATIVIDADE:
Fabricação de artefatos diversos de madeira, palha, cortiça, e material traçado—inclusive móveis



































LISTA DE ANEXOS

1.   Requerimento SEMA;
2. Declaração de Informações Ambientais;
3. Copia do RG e do CPF dos proprietários;
4. Copia do CNPJ;
5. Razão Social;
6.   Cópia da anotação de responsabilidade técnica;
7.  Cópia da carteira profissional dos responsáveis técnicos;
8.  Copia do mapa descritivo da área.




                                                              















REQUERIMENTO 003/2010


Parauapebas , 08 de Abril de 2010.



CNPJ-MF:
INSC. ESTADUAL:
Endereço:
Pólo Industrial Moveleiro de Parauapebas – Para.
Entre o  Km 03 e 04 no sentido PA 160 e PA 275
Vem por meio deste relatório solicitar a Secretaria Municipal de Meio Ambiente – SEMMA, que conceda a Licença de Operação empreendimento acima mencionado.
Ciente de sua atenção agradece.